Evandro Carvalho desmente aumento salarial para presidentes de federações e esclarece repasses da CBF
Evandro Carvalho garantiu que não recebe salário da CBF (Foto: Lesley Ribeiro/CBF)Em entrevista ao DP Esportes, Evandro Carvalho esclareceu que, ao contrário do que foi noticiado, ele não recebe nenhum salário da CBF
O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, desmentiu a informação publicada pela revista Piauí, que afirmava que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teria promovido um aumento significativo nos salários dos presidentes das federações estaduais. De acordo com a reportagem, o valor teria sido reajustado de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais, mas o mandatário refutou a alegação.
Em entrevista ao DP Esportes, Evandro Carvalho esclareceu que, ao contrário do que foi noticiado, ele não recebe nenhum salário da CBF pelo exercício do cargo de presidente da FPF. “Eu não recebo salário da CBF para exercer a função de presidente da Federação Pernambucana de Futebol. O que nós recebemos da CBF é um auxílio financeiro mensal, por meio do Programa de Apoio às Federações (PAF), destinado à manutenção das atividades da FPF”, explicou o dirigente.
Carvalho ainda destacou que, no final do ano, o valor repassado pela CBF foi maior devido à conclusão das competições, e a FPF recebeu cerca de R$ 250 mil brutos, mas ressaltou que esse montante não tem como destino o presidente da federação. “Esse recurso vai diretamente para a conta da entidade e é utilizado para custear as competições, não para pessoas físicas, como o presidente”, afirmou.
O presidente da FPF também criticou a divulgação de informações equivocadas, afirmando que a falta de clareza nos dados pode ser um reflexo de incompetência ou má-fé. Ele reforçou que os recursos recebidos são utilizados de forma transparente e têm como objetivo a manutenção e o fortalecimento do futebol em Pernambuco.
Entenda o caso
A reportagem da Piauí, divulgada nesta sexta-feira (04), trouxe à tona os bastidores da gestão de Ednaldo Rodrigues à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revelando manobras e articulações para garantir sua reeleição no cargo. A matéria expõe também os gastos milionários da entidade com parlamentares, figuras da classe artística e membros do Poder Judiciário.
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