Janaina Paschoal analisa suposto plano de golpe e descarta crime
A professora de Direito vê mais sentido no plano de "golpe do golpe" que na participação de Bolsonaro
A vereadora eleita Janaina Paschoal (PP), de São Paulo, comentou neste sábado (23) sobre o suposto plano de golpe de Estado que está sendo investigado pela Polícia Federal (PF). Até o momento, 37 pessoas foram indiciadas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na rede social X, a professora de Direito analisou sobre o plano de “golpe do golpe”, noticiado pela GloboNews, onde os militares que tentavam impedir a posse do presidente Lula (PT) também planejavam, em seguida, destituir Bolsonaro do cargo.
Para ele, esse segundo plano dos militares faz mais sentido que um desejo do líder da direita brasileira de permanecer no poder, uma vez que ele deixou o Brasil antes de seu mandato terminar.
– A tese do golpe dentro do golpe faz mais sentido que a tese do golpe, pois Bolsonaro largou o cargo antes do prazo, indo se refugiar nos Estados Unidos. Já há um tempo, questiono se ele não teria fugido da pressão para dar o golpe. Afinal, quem quer golpe se amarra à cadeira, não entrega antes – escreveu a advogada.
Janaina Paschoal também apontou falhas do ex-presidente ao não reconhecer a derrota, mas descartou que, dentro desta investigação, haja até o momento algum indício de que ele tenha cometido um crime.
– Ele falhou ao não mandar seus apoiadores para casa? Não tenho dúvidas! Há responsabilidade moral? Certamente! Criminal, salvo algum elemento novo que venha a surgir, não vislumbro.
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