Indiciado pela PF, Figueiredo garante que não vai recuar
Analista político disse se sentir honrado em ser alvo da "Gestapo de Alexandre de Moraes"
O analista político Paulo Figueiredo, ex-comentarista da Jovem Pan, foi um dos indiciados pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (21), por suposta tentativa de um “golpe de Estado” para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.
Figueiredo, que foi indiciado com mais 36 pessoas, dentre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que “soube pelos jornais que o ex-presidente Bolsonaro e eu fomos indiciados pela Polícia Federal do Brasil em um inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 que nunca ocorreu”.
– A conduta criminosa que me é atribuída é a de reportar, com precisão, os acontecimentos envolvendo o alto comando do Exército brasileiro. Curiosamente, não estive no Brasil sequer uma vez em 2022, tendo realizado todo o meu trabalho jornalístico nos Estados Unidos, onde resido há quase uma década – declarou o economista.
Paulo afirmou que se sente honrado por ser alvo do que chamou de “campanha de intimidação conduzida pela Gestapo de Alexandre de Moraes”.
– Devo dizer que me sinto honrado. Entendo este indiciamento como parte de uma campanha de intimidação conduzida pela GESTAPO de Alexandre de Moraes, que busca silenciar tanto a mim quanto o trabalho que venho realizando para conscientizar a sociedade e as autoridades americanas sobre a escalada ditatorial em curso no Brasil, que segue cada vez mais alinhado com a China.
O analista político citou a iminente posse de Donald Trump como um marco para novos tempos de liberdade e garantiu não recuar no exercício de sua função jornalística.
– Deixo claro: não respondo a intimidações, tampouco recuarei no exercício das minhas liberdades dadas por Deus. Tenho inclusive plena confiança de que os Estados Unidos, sob uma nova administração que valoriza a liberdade, tratarão esses acontecimentos com a gravidade que merecem.
Marcos Melo
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