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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

GOVERNO IRRESPONSÁVEL E INCOMPETENTE

Dólar fecha em R$ 5,99 depois de bater recorde histórico; Ibovespa cai

                                                                         (Pixabay)

 

O dólar fechou em alta de 1,29% nesta quinta-feira (28), cotado a R$ 5,9895, ultrapassando o recorde anterior de R$ 5,913, registrado na véspera. A marca supera ainda o pico de R$ 5,97 alcançado em maio de 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19. Durante o dia, a moeda chegou a atingir R$ 6,0036, sua maior cotação nominal na história. No acumulado do ano, a divisa já registra uma valorização superior a 20%.

A forte alta é atribuída à reação negativa do mercado ao pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Entre as medidas, destacam-se a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil, promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e novos critérios para reajuste do salário mínimo.

Bolsa cai e Banco Central mantém posição

No mercado acionário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, recuava 1,40%, encerrando a tarde aos 125.881,03 pontos. O índice oscilou entre uma máxima de 127.667,73 e uma mínima de 125.816,04 ao longo do dia, refletindo o ambiente de aversão ao risco.

Apesar da pressão cambial pelo segundo dia consecutivo, o Banco Central não interveio com leilões extraordinários de moeda, mantendo a postura adotada em recentes oscilações do mercado.

Pacote fiscal divide opiniões

Anunciado em rede nacional na noite de quarta-feira (27), o pacote fiscal visa economizar R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos e R$ 327 bilhões até 2030. As medidas incluem regras mais rígidas para reajustes do salário mínimo e a introdução de uma idade mínima para militares ingressarem na reserva.

Embora o governo projete um impacto positivo nas contas públicas, a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil — prevista para 2026 — gerou desconfiança entre investidores. “Essa proposta aumenta o risco de desequilíbrio fiscal, especialmente em um contexto de crescimento limitado da arrecadação”, afirmou um analista de mercado.

GAZETA BRASIL

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