Universidade do Maranhão vai investigar baixaria com travesti
UFMA diz que suspendeu os eventos dos programas envolvidos no caso
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) abriu uma sindicância para apurar a performance erótica na instituição da palestrante e cantora da banda “A Travestis”, Tertuliana Lustosa.
A UFMA acionou a Advocacia Geral da União (AGU)/Procuradoria Federal, órgão responsável pela assessoria e consultoria jurídica da instituição, para que adote os procedimentos judiciais cabíveis diante dos prejuízos sociais e de imagem causados à universidade.
A historiadora foi uma das palestrantes no seminário “Dissidências de gênero e sexualidades”, organizado pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (Gaep).
Como noticiou o Diário do Poder, na última sexta-feira (18), Tertuliana mostrou a bunda para os universitários e demais pessoas que participavam do evento.
Além de mostrar as nádegas, Tertuliana canta uma música com conotação sexual, com o nome “educando com o C”.
A Universidade Federal do Maranhão informou ainda que suspendeu os eventos do programas envolvidos no caso, até que a sindicância seja concluída.
“A universidade entende que um ato isolado não pode apagar toda esta contribuição da UFMA para o desenvolvimento científico e tecnológico do país e reitera que repudia, veementemente, quaisquer ações que possam desrespeitar os valores e princípios basilares da instituição”, diz a nota.
A UFMA afirma ainda que não foram usados recursos da instituição para o evento e que a ação foi financiada pelo Programa de Apoio a Eventos no País/Capes (Paep).
Situação gerou repercussão no Congresso
O deputado federal Zucco (PL-RS) apresentou requerimento de convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, para que ele preste esclarecimentos sobre o caso.
“Eu acredito que educar se faz com o cérebro, bons exemplos, pesquisa, investigação. Essa outra parte do corpo não serve para isso. Olha o que virou nossas universidades nas mãos da esquerda?”, questionou o parlamentar.
Zucco também acionou a Procuradoria-Geral da República para que o órgão investigue o caso. O parlamentar entende que houve desvio de finalidade e má gestão no uso dos recursos públicos.
“Os responsáveis precisam ser punidos com rigor. Aquele evento sem noção não saiu de graça. O contribuinte brasileiro não pode pagar por esse show de horrores. O mínimo que se espera de uma instituição de ensino superior é seriedade”, ponderou.
Mael Vale
Se for para o supremo eles apoiam.
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