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sábado, 12 de outubro de 2024

SAÚDE

Cremepe retira interdição dos serviços eletivos do Hospital Barão de Lucena, no Recife
Segundo o Cremepe, a interdição foi motivada por sérios problemas de desabastecimento de insumos, exames, equipamentos e medicamentos básicos ((Foto: Maíra Arrais)

 

A unidade estava parcialmente interditada desde janeiro deste ano
 
O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) retirou nesta sexta-feira (9) a  interdição ética parcial do Hospital Barão de Lucena (HBL). A decisão foi tomada após uma  Sessão Plenária Extraordinária realizada na noite desta sexta. A unidade de saúde estava com interdição ética parcial desde o dia 18 de janeiro.

Segundo o Cremepe, a interdição foi motivada por sérios problemas de desabastecimento de insumos, exames, equipamentos e medicamentos básicos, que comprometiam a segurança dos pacientes e o exercício ético da medicina. Naquela ocasião, a medida recebeu amplo apoio da comunidade médica e da população.
 
Na época da interdição, o cremepe informou que a medida tomada já havia sido notificada, em dezembro de 2023, à direção do complexo, que teve 30 dias para solucionar os problemas encontrados pela autarquia. A medida suspendeu o trabalho médico nos internamentos para cirurgias eletivas programáveis, com exceção das oncológicas.

O conselho destacou que promoveu fiscalizações no hospital ao longo de 2024 e negou pedidos feitos pela gestão da unidade acerca da liberação das atividades. Entre janeiro e outubro deste ano, o Hospital Barão de Lucena teve três mudanças de comando, segundo o Cremepe.

Nesta sexta-feira, uma nova visita à unidade foi realizada pelo Conselho, acompanhada pela nova direção do HBL. Observou-se a recuperação do fluxo de abastecimento de insumos e medicamentos, além de depoimentos do corpo clínico constatando as melhorias que assegurem condições adequadas para uma assistência segura.
 
O Novo Cremepe destacou que “espera que os procedimentos eletivos do HBL voltem a operar regularmente. No entanto, reafirma seu compromisso de monitoramento contínuo, visitando a unidade sempre que necessário, para garantir a segurança dos usuários e o exercício digno e ético da medicina”.
 
Por: Adelmo Lucena

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