Minas e Energia descarta volta do horário de verão em 2024
Silveira: ''Temos a segurança energética assegurada e um início de
processo de estabelecimento da nossa condição hídrica'' (Crédito:
Rafaela Gonçalves/CB/DA.Press)
Após reunião com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o ministro Alexandre Silveira afirmou que a situação dos reservatórios não exige a retomada do regime, que adianta os relógios em uma hora
O Ministério de Minas e Energia descartou nesta quarta-feira
(16/10) a volta do horario de verão neste ano. Em coletiva de imprensa, o
ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a situação
dos reservatórios não exige a retomada do regime, que adianta os
relógios em uma hora.
“O Comite se reuniu 10
vezes para discuir efetividade e imprescindibilidade da decretação do
horário de verao e hoje chegmos a conclusão que não há nescessidade de
decretação do horário de verão para esse verão”, frisou Silvera.
A
declaração foi dada logo após reunião com diretores do Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “Temos a segurança energértica
assegurada e um início de processo de estabelecimento da nossa condição
hídrica”, garantiu o ministro.
A
prática de adiantar os relógios uma hora durante os meses da primavera e
do verão é adotada em diversos países e visa ao máximo aproveitamento
da luz solar e, consequentemente, à redução do consumo de energia
elétrica.
No Brasil, o horário de verão foi
instituído em 1931, em decreto assinado pelo então presidente Getulio
Vargas. Ao longo dos governos que se sucederam, houve alternância entre
sua aplicação ou não. A partir de 1985, o presidente José Sarney tornou o
horário especial perene.
Os
governos seguintes mantiveram a medida. O fim do horário de verão foi
oficializado durante o governo de Jair Bolsonaro, em abril de 2019. A
justificativa foi a avaliação de que a medida gerava uma baixa economia
de energia, além dos efeitos negativos produzidos no relógio biológico
da população.
Correio Braziliense.
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