Diplomata acusado de assédio virou chefe e ganha R$ 100 mil
Rubem Mendes de Oliveira não quis se manifestar sobre o caso, segundo advogado
O diplomata brasileiro Rubem Mendes de Oliveira trabalhou na Embaixada do Brasil em Cairo, no Egito, até fevereiro de 2022. Ele é acusado de ter assediado uma egípcia.
De acordo com a coluna de Tácio Lorran, do Metrópoles, de onde são as informações, Rubem admitiu que beijou a boca de uma jovem que trabalhava na embaixada. A mulher não consentiu o ato e denunciou o diplomata.
Na época do ocorrido, Rubem se preparava para assumir o cargo de conselheiro da embaixada brasileira em Porto Príncipe, no Haiti.
O brasileiro, mais tarde, se disse “arrependido”. No entanto, ele não foi expulso.
Apesar de a legislação brasileira prever a demissão do servidor público em caso de “conduta escandalosa”, Rubem pagou uma multa e seguiu como diplomata do Itamaraty.
Atualmente, ele trabalha na Embaixada do Brasil em Berna, na Suíça, e ganha quase R$ 100 mil por mês.
O Itamaraty disse, em nota, que a ocupação dos cargos de chefia pelo diplomata não se relaciona a uma promoção.
– As funções que ocupou e que ocupa atualmente são funções compatíveis com o seu nível hierárquico. O referido servidor é conselheiro da carreira de diplomata desde 2014, não tendo recebido nenhuma promoção no âmbito da carreira desde então.
O advogado de Rubem disse que seu cliente não vai se pronunciar.
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