Atas mostram que Hamas pediu apoio do Irã para atacar Israel
Soldado do Hamas Foto: YouTube The Telegraph
Jornal dos EUA teve acesso aos documentos com as reuniões sobre os planos do ataque terrorista
Atas de reuniões secretas entre o Hamas e autoridades do Irã foram reveladas pelo jornal New York Times e mostram que os terroristas da Faixa de Gaza queriam apoio do governo iraniano para o atentado do dia 7 de outubro de 2023.
Os documentos mostram que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, tentou persuadir tanto o Irã, quanto o Hezbollah para se envolverem no plano que, a princípio, tinha como data prevista o outono de 2022.
Antes do ataque terrorista no Sul de Israel há um ano, ao menos dez reuniões secretas foram realizadas entre líderes políticos e militares para planejar o que eles chamaram de “o grande projeto”. O ataque surpresa foi bem planejado, inclusive, com o Hamas ficando dois anos sem atacar para confundir os israelenses.
A ideia era “manter o inimigo convencido de que o Hamas em Gaza quer calma”, disseram os líderes, de acordo com as atas.
Ainda de acordo com o jornal, meses antes do ataque que deixou mais de 1,2 mil mortos em Israel, o Hamas enviou um membro sênior ao Líbano para um encontro com um alto comandante iraniano. A reunião tinha como objetivo pedir a ajuda de Teerã para atar os locais sensíveis no início do ataque que aconteceu três meses depois desse encontro.
LÍDER DO IRÃ NEGA QUE SABIA DO ATAQUE
O aiatolá Ali Khamenei, líder do Irã, negou qualquer envolvimento do país no ataque. Autoridades dos EUA afirmam que os líderes iranianos foram pegos de surpresa. Os líderes do Hamas, no entanto, mencionaram apoio de aliados. Documentos analisados pelo New York Times sugerem que havia algum conhecimento do plano.
Esses documentos foram encontrados por soldados israelenses no final de janeiro em um centro de comando do Hamas no sul de Gaza, após a fuga dos líderes do grupo.
O New York Times confirmou a autenticidade dos documentos com membros do Hamas e especialistas. Os militares israelenses também consideram os documentos legítimos.
Leiliane Lopes
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