Brasil encerra com 89 medalhas e no Top 5 pela primeira vez na história
(Foto: Silvio Ávila/CPB)
o país encerrou sua participação na capital francesa com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes
O Brasil encerrou neste domingo (8) sua participação nos Jogos
Paralímpicos de Paris. As medalhas de ouro do sul-mato-grossense
Fernando Rufino, e de prata do paranaense Igor Tofalini, foram as
últimas conquistadas. A dobradinha veio na canoagem, na canoa nos 200m
VL2 (usa tronco e braços na remada).
Um pouco antes, também neste domingo, a carioca Tayana Medeiros conquistou o ouro no halterofilismo, na categoria até 86kg. Com isso, o Brasil encerra sua participação na capital francesa com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes.
Sob qualquer
perspectiva, esta é a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos
Paralímpicos: maior número de ouros e maior quantidade de medalhas,
superando em 17 pódios os 72 obtidos em Tóquio 2020 e Rio 2016, e os 22
ouros conquistados no Japão.
O Brasil também é
top-5 pela primeira vez na história nos Jogos Paralímpicos, ficando
atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda.
A
quinta colocação no megaevento foi a meta que o Comitê Paralímpico
Brasileiro estabeleceu para os Jogos de 2016, no Rio, mas na ocasião não
a atingiu, conquistando 14 ouros. O planejamento estratégico feito em
2017, e revisitado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o
top 8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.
A
cerimônia de encerramento será neste domingo, às 15h30 (de Brasília),
no Stade de France. Na noite deste domingo, 8, o Cristo Redentor, no Rio
de Janeiro, será iluminado com as cores da bandeira brasileira para
homenagear a ótima campanha do país nos Jogos Paralímpicos de Paris
2024.
Atletismo
O
Brasil terminou sua participação no atletismo nos Jogos Paralímpicos de
Paris 2024, neste domingo, com a presença de três maratonistas no
coração da capital francesa.
Duas brasileiras
participaram da maratona classe T54 (cadeirantes). A paranaense Aline
Rocha terminou na oitava posição (1h53min54), enquanto a paulista
Vanessa Cristina ficou na 10ª colocação (1h56min33).
A
baiana Edneusa Santos também cruzou a linha de chegada na Esplanada dos
Inválidos. Pela classe T12 (deficiência visual), a atleta e seu guia
Alessandro de Souza terminaram a prova em 3h17min40s. Como duas
adversárias foram desclassificadas, Edneusa ficou na quinta colocação.
*Com informações do Comitê Brasileiro Paralímpico
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