Pernambuco tem menor taxa de desocupação desde 2015, diz IBGE
Marcelo Camargo/Agência Brasil
A taxa de desocupação no Estado no 2° trimestre de 2024 ficou em 11,5%
Estimada em 492 mil pessoas, a desocupação em Pernambuco no 2°
trimestre de 2024 ficou em 11,5%. A taxa é a menor para o estado desde o
4º trimestre de 2015, quando estava em 11,1%. Os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua foram divulgados
nesta quarta-feira (15) pelo IBGE.
Em relação ao 2° trimestre de 2023, houve uma redução de 2,6%, sem variação estatisticamente significativa.
A média nacional no 2° trimestre de 2024 foi 6,9%, e a do Nordeste, 9,4%.
População ocupada
A
população ocupada estimada em 3.774.000 pessoas, aumentou em 143 mil
pessoas, (3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior). Entretanto,
em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente
significativa.
Desalento
Já
o percentual de desalentados (aquelas pessoas que estavam fora da força
de trabalho por uma das seguintes razões: acreditar que não conseguiria
trabalho, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa para trabalhar,
ou acreditar que não havia trabalho na sua localidade e que, se tivesse
conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga) foi de
5,3% no 2o trimestre de 2024, redução de 1 ponto percentual em relação
ao mesmo trimestre do ano anterior.
Número de empregados cresce
O
total de empregados com carteira assinada no setor privado foi estimado
em 1.073.000 pessoas e não apresentou variação estatisticamente
significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também,
em relação ao trimestre anterior.
Já o número
de empregados sem carteira assinada foi estimado em 659 mil pessoas, um
aumento de 138 mil pessoas, (26,5% em relação ao mesmo período do ano
anterior). Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve
variação estatisticamente significativa.
Informalidade
A
taxa de informalidade das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas
na semana de referência para Pernambuco foi de 49,9%, redução em relação
ao trimestre imediatamente anterior, quando 50,2% dos ocupados no
estado estavam no mercado informal.
Rendimento médio
Já
o percentual de desalentados (aquelas pessoas que estavam fora da força
de trabalho por uma das seguintes razões: acreditar que não conseguiria
trabalho, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa.
Frente
ao trimestre anterior, o rendimento médio real habitual de todos os
trabalhos foi estimado em R$ 2.279,00 reais, variação de 8,5%, o
equivalente a um aumento de R$ 178,00 reais. Já em relação ao mesmo
trimestre do ano anterior a variação foi de 5,2%.
Este
resultado é o quarto maior da região Nordeste, atrás de Rio Grande do
Norte (R$ 2651,00), Piauí (R$ 2354,00) e Sergipe (R$ 2293,00) e superior
à média nordestina de R$ 2.238,00 reais.
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