Mulher que ateou fogo em marido teve a prisão convertida em preventiva após audiência de custódia, diz TJPE
A informação foi confirmada nesta quarta-feira (31), pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em que a corte confirmou que a conversão da prisão de Dayse Carla Pereira da Silva aconteceu após audiência de custódia
A mulher de 27 anos que ateou fogo no marido, na Ilha de Joana
Bezerra, na área Central do Recife, teve a sua prisão em flagrante
convertida em preventiva.
A informação foi
confirmada nesta quarta-feira (31), pelo Tribunal de Justiça de
Pernambuco (TJPE), em que a corte confirmou que a conversão da prisão de
Dayse Carla Pereira da Silva aconteceu após audiência de custódia, no
Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, também na área Central da
Capital.
O
crime aconteceu na terça-feira (30), após uma briga do casal por volta
das 2h, quando a esposa teria jogado uma panela com álcool na vítima e
ateado fogo.
A vítima, Carlos Eduardo da Cruz
Menezes, de 21 anos, foi levado com queimaduras de segundo grau para a
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, mas precisou ser
transferido para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central
do Recife, onde permanece internado para realizar tratamento clínico
após ter 35% de seu corpo queimado.
Por meio
de nota, o TJPE informou que durante audiência de custódia, a suspeita
informou que trancou a vítima no quarto após cometer o crime.
“Na
audiência, a suspeita mencionou que, além de incendiar o corpo do
marido, deixou a vítima trancada em casa. O homem teve que fugir pelo
telhado do imóvel”, declarou a corte.
No dia
da prisão em flagrante da suspeita, a Polícia Civil pernambucana
registrou o caso pela Equipe de Força Tarefa de Homicídios na Capital.“De
acordo com relatos, vítima e autor teriam discutido e a vítima agredido
a autora, que para se defender, agrediu o companheiro queimando-o. A
vítima foi socorrida para uma unidade hospitalar e a autora levada a
delegacia para realização de procedimentos cabíveis”, informou a PCPE
por meio de nota.
Por: Wilson Maranhão
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