Com Pivetti, Patrick Allan volta a ter destaque no Náutico
Meia recuperou o espaço no time titular e tem sido peça decisiva no esquema do técnico alvirrubro
Há pouco mais de dois meses, quando o treinador Bruno Pivetti foi anunciado para substituir Mazola Júnior no comando do Náutico, um dos primeiros pensamentos na mente dos alvirrubros era da possibilidade de a mudança no comando técnico fazer um jogador, que no passado era um dos protagonistas da equipe, voltar a ser decisivo, depois de um tempo em baixa. Faltando apenas uma rodada para o término da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, é possível dizer que a expectativa virou realidade.
O crescimento do Náutico na reta final da Série C tem participação de
Patrick Allan. Seja no apoio ao combate nas disputas de bola, na armação
ou na chegada à frente como elemento surpreso, algo que Marco Antônio
também tem feito muito bem, o meia divide com Paulo Sérgio, artilheiro
da competição, com 10 gols, a esperança de o Timbu chegar ao
quadrangular e seguir vivo na luta pelo acesso.
“Fico feliz em poder ajudar. Espero continuar com boas atuações, me
empenhando ao máximo. No sábado, espero contribuir também para a
classificação”, afirmou Patrick, autor de dois gols em 16 jogos na
competição. O confronto decisivo para a entrada no G8 é diante do
Londrina, no estádio do Café.
E o bicho?
Informações de bastidores dão conta de que, em caso de classificação à
próxima fase, o Náutico pagará um “bicho” de R$ 430 mil para os atletas.
Um incentivo financeiro que, na visão de Patrick, não está acima do
ganho esportivo.
“A gente só está ouvindo coisas assim de fora, mas nada concreto. Não
quero nem pensar nisso. O mais importante para nós é a classificação”,
apontou.
O Náutico está na nona posição da Série C, com 25 pontos, e precisa
apenas de uma vitória para avançar ao mata-mata. Em caso de empate, terá
de secar Remo e Figueirense. Os paraenses, em oitavo, com 25, pegam o
São José, no Francisco Novelletto. Os catarinenses, em 10º, com 24,
encaram o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira.
Por William Tavares
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