Pagode do Didi vira Patrimônio Cultural Imaterial do Recife
Foto: Adois Audiovisual/Divulgação
A lei de nº 19.284/24, de autoria da vereadora Elaine Cristina (PSOL), que concede o título foi sancionada pelo prefeito João Campos (PSB) e publicada no Diário Oficial do Município, nesta quinta-feira (25), em que já está vigente
O Pagode do Didi, um dos principais encontros de roda de samba e
pagode do Estado, que tradicionalmente anima às sextas-feiras no bairro
de Santo Antônio, no Centro do Recife, agora é Patrimônio Cultural
Imaterial da cidade.
A lei de nº 19.284/24, de
autoria da vereadora Elaine Cristina (PSOL), que concede o título foi
sancionada pelo prefeito João Campos (PSB) e publicada no Diário Oficial
do Município, nesta quinta-feira (25), em que já está vigente.
O
Pagode do Didi existe desde 1981 e seu fundador, Vlademir de Souza
Ferreira, mais conhecido como Didi do Pagode, tem o título de Patrimônio
Vivo do Estado de Pernambuco desde 2010.
Sobre o fundador
Ao
ficar desempregado, Valdemir de Souza encontrou “um buraquinho” por
trás do antigo prédio da Secretaria da Educação, no centro do Recife,
onde decidiu abrir um bar, aproveitando sua experiência anterior no
ramo. Levou tocadores de seresta para animar o estabelecimento que, de
acordo com suas pretensões, seguraria sua vida pelos próximos dois
anos.
Em
2021, os dois anos viraram 40, a seresta virou pagode e Valdemir seria
conhecido nacionalmente por Didi, patrimônio vivo de Pernambuco. Neste
ano em que completa quatro décadas de existência, o Pagode do Didi não
apenas mantém seu público fiel de anos, mas também se vê redescoberto
por uma nova geração, movimentando suas sextas como não se via há anos.
Por: Wilson Maranhão
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