Sport monta grupo de trabalho para rentabilizar áreas da Ilha do Retiro e está aberto a parcerias
Diretor comercial do Leão explica movimento do clube para trazer parceiros e explana desejo de alocar empresas em espaços subutilizados do complexo do estádio
Com a Ilha do Retiro em obras, mas vivendo a possibilidade de voltar a receber jogos em setembro, o Sport acentua discussão interna para tornar rentáveis algumas áreas subutilizadas do complexo do estádio. Parcerias comerciais, neste momento, estão sob análise e sendo prospectadas. Ainda, entretanto, longe de qualquer acerto.
Mas, de qual maneira esse desejo se viabilizaria? E a partir de qual conceito a diretoria pretende colocar em campo seus planos? Alexandre Eguren, diretor comercial do Leão, fornece essas respostas, em contato com o ge.
Aproveitando o ensejo da matéria, o diretor também refuta, a partir de questionamentos da reportagem, eventual negociação em curso com a empresa francesa Leroy Merlin, rede de lojas de materiais de construção e decoração - cujo nome surgiu em especulações de bastidores.
"Não passa de uma grande especulação, porque a gente só pode abrir qualquer negociação hoje com o projeto realmente numa fase de maturação maior", conta Alexandre Eguren, antes de apresentar mais detalhes.
O diretor explica que o nome da multinacional surgiu mais como opção por conta de uma apresentação do projeto "retrofit" da Ilha do Retiro - em que se elencou, dentro da equipe de estudos masterplan (planejamento de desenvolvimento comunitário) contratada pelo clube, áreas subutilizadas no estádio e passíveis de serem exploradas para ganhos futuros.
"Existem áreas dentro da Ilha que não rentabilizam o clube como deveriam ou simplesmente perderam a finalidade com o tempo. Obviamente há um plano para que sejam realocadas (as quadras do ginásio na Abdias) para outras áreas do clube, de forma que você possa rentabilizar."
- Nesse afã de trazer apresentações, a gente colocou obviamente algumas empresas que têm potencial de utilizar essas áreas. Foi só uma consideração (a Leroy Merlin), como também foram feitos estudos de alocação de redes de farmácia, empresas ligadas ao grupo Carrefour, Pão de Açúcar, mais recentemente o Mix Matheus. Quem também tem uma regional muito forte é a Ferreira Costa, uma empresa que a gente considera nessa possível reforma - descreve.
Posteriormente, o procedimento legal para sacramentar a aprovação do projeto - depois da liberação junto à Prefeitura do Recife e Comissão de Controle Urbanístico (CCU) - será levar a proposta para o Conselho Deliberativo para apreciação.
- Agora, seria uma empresa muito bem-vinda aqui no Sport? Seria. Seria, porque a gente sabe do potencial de uma multinacional como a Leroy Merlin ou como qualquer outra grande empresa. A gente está aberto a qualquer parceiro seja de grande vida útil na estrutura do Sport Club do Recife - finaliza Eguren.
Por Camila Sousa
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