Presidente do Santa Cruz diz que tem duas 'pré-propostas' e aponta 'avanço nos últimos dias' pela SAF
Presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, volta a falar sobre a SAF Coral (Foto: Reprodução)
Mandatário coral apontou que o patrimônio estará apartado da SAF
O Santa Cruz tem negociação adiantada para se transformar em uma
Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Foi o que garantiu o presidente do
clube, Bruno Rodrigues. Em declarações dadas ao ao Resenha Coral, novo
podcast oficial do clube. Ainda sem revelar valores de mercado e da
proposta de investimentos, além também de quem são os investidores, o
mandatário explicou pontos importantes da negociação. Ele afirmou que no
momento o Tricolor do Arruda tem duas "pré-propostas" e que deve fechar
todos os trâmites ainda neste ano.
“Temos efetivamente duas pré-propostas. Por que 'pré'? Porque a
gente está em vias de assinar. Evidentemente, tudo isso vai passar pela
diretoria internamente e pelos sócios e Conselho Deliberativo, mas diria
que avançou muito nos últimos dias. Ou seja, deixar muito claro pra
torcida tricolor. Primeiro, a grande informação que eu diria é que as
coisas avançaram muito nos últimos dias. Porque a gente tem afunilado
isso”, disse o mandatário.
“Mas o fato é o
seguinte: a gente avançou. Temos conversado com todos que nos
procuraram. Tudo que a gente conversa é discutido abertamente com
transparência internamente, logicamente num grupo mais fechado. Eu acho
que a gente está próximo, estamos avançando a cada dia. Para que a gente
tenha uma proposta efetiva”, completou.
Entre detalhes da
negociação, o novo parceiro do Santa Cruz terá que quitar todas as
dívidas da Recuperação Judicial, que são avaliadas em mais 200 milhões.
“Uma coisa vital é que o investidor que for o nosso parceiro na SAF, ele
tem que quitar o nosso déficit da Recuperação Judicial. A gente só vai
assinar com um parceiro que vai quitar esse débito, senão a gente não
faz negócio”, explicou.
Além disso, o mandatário
coral apontou que o patrimônio do Santa Cruz estará apartado da SAF. O
presidente, Bruno Rodrigues, acredita que esse modelo de clube-empresa
seja o mais benéfico para o Tricolor, preservando o estádio do Arruda,
CT Ninho das Cobras e todo o complexo da sede social no Arruda.“A
questão do patrimônio do clube está apartado da SAF. O patrimônio do
clube, o CT, a sede social, o estádio do Arruda está preservado. É do
Santa Cruz. O investidor vai investir somente no futebol: profissional, a
base e o futebol feminino”, destacou.
Para
finalizar o tema sobre SAF, Bruno Rodrigues comentou que será relatado
em contrato, o investimento que será realizado no futebol em questão de
ano a ano. Considerando que para ter lucro com o clube, o investidor tem
que ter no mínimo as maiores folhas da Série D e C. “Outra coisa
importante, tem que constar em contrato qual é o investimento que será
feito ano a ano para que o time possa subir de divisão. Até porque para
remunerar o capital investido, ele vai ter que subir de série. Então,
tem que constar em contrato, por exemplo, o valor investido na folha de
futebol ano a ano. Para que a gente fique confortável. Eu acho que se a
gente tiver entre as três maiores folhas do campeonato isso dá um gás
ainda maior pra você ter um time mais competitivo e poder subir”,
finalizou.
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