Ao menos 749 foram presos e 11 mortos em protestos contra ditadura na Venezuela
Chefe do Ministério Público, ligado ao ditador, chama opositores de "terroristas"
Os protestos em diversas cidades da Venezuela contra a suposta reeleição do ditador Nicolás Maduro deixaram pelo menos 749 pessoas detidas, informou o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab.
Saab afirma que um grupo de vândalos e protestantes estão realizando uma série de atos violentos e de vandalismo, atirando pedras e coquetéis molotov contra militares. “A quem se atrever a sugerir que ontem foram manifestações pacíficas, informo que em consequência da violência desencadeada por estes atos, 48 responsáveis, entre militares e policiais, ficaram feridos”, informou o procurador-geral pelas redes sociais.
As ONGs do país da Venezuela apontam que 11 pessoas morreram e outras 48 ficaram feridas durante as manifestações contra o ditador Maduro. De acordo com a ONG Foro Penal, da Venezuela, duas mortes ocorreram em Aragua, no centro do país, e cinco em Caracas, uma em Guásimos, duas no estado de Zulia, uma em Yaracuy.
Álvaro Luiz
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