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terça-feira, 2 de julho de 2024

PONTE GIRATÓRIA

Prefeitura do Recife identifica novos problemas estruturais na Ponte Giratória

Foto: Ruan Pablo/Arquivo                                                                

A gestão municipal garantiu que um novo processo licitatório para reparos deverá ser lançado ainda neste segundo semestre
 
A Prefeitura do Recife (PCR) anunciou que irá lançar um novo processo licitatório com o objetivo de executar obras para reparos de problemas estruturais constatados na Ponte Giratória, na área Central da capital. 

A ponte que liga o Recife Antigo ao bairro de São José, já estava fechada desde outubro do ano passado, para a execução de obras de revitalização do elevado e seguirá interditada e sem prazo para retorno, segundo a prefeitura. 

A gestão municipal garantiu que este novo processo licitatório deverá ser lançado ainda neste segundo semestre.
 
Quando foi anunciada, em setembro do ano passado, a primeira etapa da obra tinha um prazo previsto de quatro meses.
 
Portanto, a ideia inicial era entregar os serviços até março de 2024. Passado esse período, no entanto, ainda não há previsão da liberação das vias.
 
Procurada nesta segunda (1º), a gestão municipal informou que uma equipe da Autarquia de Limpeza e Manutenção Urbana (Emlurb) realizou recentemente uma nova inspeção e constatou novos problemas estruturais por meio de ensaios mais detalhados. 

Estes testes, segundo a prefeitura, foram encaminhados para outros estados para que se pudesse ter um diagnóstico mais preciso. 

“Após esse procedimento, foram identificadas patologias que necessitam de reparos específicos, razão pela qual o órgão precisará lançar outra licitação para a resolução dessas patologias e dar seguimento às obras de restauração da ponte”, esclareceu a prefeitura, por meio de nota. 
 
Análise

O professor e doutor em Engenharia Civil, Carlos Calado, que participou das vistorias na Ponte Giratória, explicou como foi identificada as patologias no elevado.  

“Estruturalmente falando, não tinha nenhuma trinca, nenhuma fissura, em que ela (ponte) mostrasse que estava trabalhando e, que, estruturalmente falando ela estava sofrendo. Quando foi feito o trabalho de apicoamento, uma parte do concreto não estava visível”, explicou o engenheiro, que é especialista em pontes e viadutos, em que participou da vistoria realizada na Ponte Giratória. 

Ainda segundo ele, “não é somente recuperar a ponte. É recuperar e fazer com que ela atenda todas essas exigências que hoje são aplicadas para um projeto novo, como se fosse uma nova obra”, enfatizou o engenheiro.

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