Prefeitura do Recife identifica novos problemas estruturais na Ponte Giratória
Foto: Ruan Pablo/Arquivo
A gestão municipal garantiu que um novo processo licitatório para reparos deverá ser lançado ainda neste segundo semestre
A Prefeitura do Recife (PCR) anunciou que irá lançar um
novo processo licitatório com o objetivo de executar obras para reparos
de problemas estruturais constatados na Ponte Giratória, na área Central
da capital.
A ponte que liga o Recife Antigo
ao bairro de São José, já estava fechada desde outubro do ano passado,
para a execução de obras de revitalização do elevado e seguirá
interditada e sem prazo para retorno, segundo a prefeitura.
A gestão municipal garantiu que este novo processo licitatório deverá ser lançado ainda neste segundo semestre.
Quando foi anunciada, em setembro do ano passado, a primeira etapa da obra tinha um prazo previsto de quatro meses.
Portanto,
a ideia inicial era entregar os serviços até março de 2024. Passado
esse período, no entanto, ainda não há previsão da liberação das vias.
Procurada nesta segunda (1º), a gestão municipal informou que uma
equipe da Autarquia de Limpeza e Manutenção Urbana (Emlurb) realizou
recentemente uma nova inspeção e constatou novos problemas estruturais
por meio de ensaios mais detalhados.
Estes testes, segundo a prefeitura, foram encaminhados para outros estados para que se pudesse ter um diagnóstico mais preciso.
“Após
esse procedimento, foram identificadas patologias que necessitam de
reparos específicos, razão pela qual o órgão precisará lançar outra
licitação para a resolução dessas patologias e dar seguimento às obras
de restauração da ponte”, esclareceu a prefeitura, por meio de nota.
Análise
O
professor e doutor em Engenharia Civil, Carlos Calado, que participou
das vistorias na Ponte Giratória, explicou como foi identificada as
patologias no elevado.
“Estruturalmente
falando, não tinha nenhuma trinca, nenhuma fissura, em que ela (ponte)
mostrasse que estava trabalhando e, que, estruturalmente falando ela
estava sofrendo. Quando foi feito o trabalho de apicoamento, uma parte
do concreto não estava visível”, explicou o engenheiro, que é
especialista em pontes e viadutos, em que participou da vistoria
realizada na Ponte Giratória.
Ainda segundo
ele, “não é somente recuperar a ponte. É recuperar e fazer com que ela
atenda todas essas exigências que hoje são aplicadas para um projeto
novo, como se fosse uma nova obra”, enfatizou o engenheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário