Técnico de time de boxe morre na Vila Olímpica de Paris 2024
Comitê Olímpico informou "causas naturais"
O treinador de boxe da delegação de Samoa, Lionel Fatu Elika, morreu na Vila Olímpica de Paris nesta sexta-feira (26), dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. A notícia foi confirmada pelo Comitê Olímpico Nacional da Oceania (ONOC) e pelo presidente do comitê olímpico de Samoa, Paua Talalaleiei Punga, somente neste sábado (27).
– Lionel era um dos principais treinadores de boxe de Samoa e um grande incentivador do ideal olímpico – diz Punga.
Em comunicado, a ONOC afirma que o chefe do comitê do país se reuniu ainda nesta sexta com toda a delegação do país, que tem 24 atletas, para passar uma mensagem de força, orações e tranquilizar quanto o apoio da instituição durante as disputas dos Jogos Olímpicos.
Fatu Elika teria morrido em decorrência de causas naturais. Serviços de emergência chegaram a ser acionados e tentaram reanimar o treinador, mas sem sucesso.
Ato Plodzicki-Faoagali, de 25 anos, esteve no desfile com o restante da equipe. Não há informações se a morte aconteceu enquanto a delegação estava na cerimônia de abertura. Nas redes sociais, Plodzicki-Faoagali fez um post em homenagem ao treinador com a última foto que tiraram juntos, já em Paris.
– Nenhuma palavra é capaz de expressar o que eu estou sentindo. Mas descase em paz e com amor, Lionel – escreveu o boxeador.
O atleta compete pelos pesos-pesados na categoria e estreia na Olimpíada neste domingo (28), contra o belga Victor Schelstraete.
A Associação Internacional de Boxe (IBA) também publicou uma nota oficial lamentando a morte do profissional.
– Estendemos nossas sinceras condolências à família, amigos e colegas de Lionel Elika, o treinador nacional de boxe de Samoa, que tragicamente faleceu durante Paris 2024. A dedicação e paixão de Lionel pelo esporte deixaram uma marca indelével na comunidade do boxe. Seu legado continuará a inspirar futuras gerações. Nossos pensamentos e orações estão com a equipe de Samoa e todos aqueles afetados por esta profunda perda – diz o texto.
*AE
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