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terça-feira, 30 de julho de 2024

OLIMPÍADAS 2024

Brasil conquista o bronze na ginástica artística por equipes 

Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Júlia Soares conquistaram a inédita medalha nesta terça-feira (30)

 

É bronze! Receba Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares. As cinco atletas fizeram história! O Brasil conquistou a medalha de bronze na ginástica artística na final por equipes disputada nesta terça-feira (30) na Arena Bercy, em Paris.

Foi a primeira medalha da ginástica artística feminina do Brasil por equipes na história olímpica. As melhores ginastas dos oito países classificados nas preliminares da competição (Estados, Unidos, Brasil, Grã-Bretanha, Romênia, Canadá, Japão, China e Itália) disputaram as medalhas na trave, solo, barras assimétricas e salto.

A prata ficou com a Itália e o ouro foi para os Estados Unidos, de Simone Biles. Três anos depois de chocar o mundo do esporte ao abrir mão de participar da final por equipes nos Jogos de Tóquio-2020 após uma apresentação ruim, que escancarou o desgaste mental, a maior estrela da ginástica artística deixou o recado de que fez a coisa certa. Nesta terça-feira (30), foi o principal nome da conquista de ouro dos Estados Unidos justamente na decisão marcada pela desistência da multicampeã.
 
A DISPUTA 
 
O Brasil iniciou a final com atletas nas barras paralelas. O melhor desempenho no aparelho foi de Rebeca Andrade, com nota 14.533 — 8.333 de execução e 6.200 de dificuldade — 0.133 a mais do que o recebido na classificatória. Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva foram avaliadas com 13.000 e 13.666, respectivamente. O índice de Rebeca alavancou o Brasil para a quinta colocação ao fim da primeira rotação. Os Estados Unidos puxaram a fila, com China e Itália. 
 
O segundo desafio brasileiro foi na trave de equilíbrio. A caçula Júlia Soares, 18 anos, iniciou os trabalhos, mas sentiu a pressão ao sofrer queda que culminou em desconto. Na retomada, desequilibrou-se levemente antes e após sair com duplo mortal cravado. Chorou no banco e recebeu 12.400, 1.400 a menos do que o somado na classificatória. À vontade, apesar de ter sofrido um corte no supercílio durante o aquecimento, Flávia Saraiva cumpriu bem a série no aparelho preferido e aumentou a avaliação em comparação com a fase anterior: 13.433. Porém, não ficou satisfeita e solicitou recurso, negado em seguida. Rebeca Andrade abaixou o índice. Classificou-se com 14.500 e recebeu 14.413 na decisão.
 
O terceiro desafio foi o solo, com Julia, Flávia e Rebeca garantindo boas notas para ajudar o Brasil na busca por medalha. Julia foi primeiro e conquistou a nota de 13.233, um valor 0.267 menor do que na classificatória. Já Flávia e Rebeca conseguiram valores mais altos do que na classificação, com 13.533 e 14.200, respectivamente.
 
No salto, o Brasil precisava ser próximo ao perfeito nas notas para buscar uma medalha. Jade Barbosa teve um erro na chegada e ficou com 13.3666; Flávia com 13.900; e Rebeca com 15.100, nota superor a de Simone Biles, que obteve 14.900. Como a prova era mais rápida, as ginastas ficaram atentas no aguardo das notas dos outros países para cravar a medalha. Era preciso acompanhar as provas da Grã-Betenha e da Itália.

A confirmação do bronze veio depois do solo de Simone Biles, que conquistou o ouro para os Estados Unidos, e de Angela Andreoli, da Itália, para a prata. 
 
Correio Braziliense 

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