Brasil conquista o bronze na ginástica artística por equipes
Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Júlia Soares conquistaram a inédita medalha nesta terça-feira (30)
É bronze! Receba Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira
e Júlia Soares. As cinco atletas fizeram história! O Brasil conquistou a
medalha de bronze na ginástica artística na final por equipes disputada
nesta terça-feira (30) na Arena Bercy, em Paris.
Foi a primeira medalha da ginástica artística feminina do Brasil por equipes na história olímpica. As melhores ginastas dos oito países classificados nas preliminares da competição (Estados, Unidos, Brasil, Grã-Bretanha, Romênia, Canadá, Japão, China e Itália) disputaram as medalhas na trave, solo, barras assimétricas e salto.
A
prata ficou com a Itália e o ouro foi para os Estados Unidos, de Simone
Biles. Três anos depois de chocar o mundo do esporte ao abrir mão de
participar da final por equipes nos Jogos de Tóquio-2020 após uma
apresentação ruim, que escancarou o desgaste mental, a maior estrela da
ginástica artística deixou o recado de que fez a coisa certa. Nesta
terça-feira (30), foi o principal nome da conquista de ouro dos Estados
Unidos justamente na decisão marcada pela desistência da multicampeã.
A DISPUTA
O
Brasil iniciou a final com atletas nas barras paralelas. O melhor
desempenho no aparelho foi de Rebeca Andrade, com nota 14.533 — 8.333 de
execução e 6.200 de dificuldade — 0.133 a mais do que o recebido na
classificatória. Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva foram avaliadas com
13.000 e 13.666, respectivamente. O índice de Rebeca alavancou o Brasil
para a quinta colocação ao fim da primeira rotação. Os Estados Unidos
puxaram a fila, com China e Itália.
O segundo
desafio brasileiro foi na trave de equilíbrio. A caçula Júlia Soares, 18
anos, iniciou os trabalhos, mas sentiu a pressão ao sofrer queda que
culminou em desconto. Na retomada, desequilibrou-se levemente antes e
após sair com duplo mortal cravado. Chorou no banco e recebeu 12.400,
1.400 a menos do que o somado na classificatória. À vontade, apesar de
ter sofrido um corte no supercílio durante o aquecimento, Flávia Saraiva
cumpriu bem a série no aparelho preferido e aumentou a avaliação em
comparação com a fase anterior: 13.433. Porém, não ficou satisfeita e
solicitou recurso, negado em seguida. Rebeca Andrade abaixou o índice.
Classificou-se com 14.500 e recebeu 14.413 na decisão.
O terceiro desafio foi o
solo, com Julia, Flávia e Rebeca garantindo boas notas para ajudar o
Brasil na busca por medalha. Julia foi primeiro e conquistou a nota de
13.233, um valor 0.267 menor do que na classificatória. Já Flávia e
Rebeca conseguiram valores mais altos do que na classificação, com
13.533 e 14.200, respectivamente.
No salto, o
Brasil precisava ser próximo ao perfeito nas notas para buscar uma
medalha. Jade Barbosa teve um erro na chegada e ficou com 13.3666;
Flávia com 13.900; e Rebeca com 15.100, nota superor a de Simone Biles,
que obteve 14.900. Como a prova era mais rápida, as ginastas ficaram
atentas no aguardo das notas dos outros países para cravar a medalha.
Era preciso acompanhar as provas da Grã-Betenha e da Itália.
A
confirmação do bronze veio depois do solo de Simone Biles, que
conquistou o ouro para os Estados Unidos, e de Angela Andreoli, da
Itália, para a prata.
Correio Braziliense
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