Base Aérea do Recife é desativada
Na última quarta-feira (24), quando completou 83 anos, a histórica
Base Aérea de Recife (BARF) foi desativada e passou a compor o Terceiro
Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA
III), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo
(DECEA). O objetivo é reduzir custos e otimizar a utilização das
estruturas da Força Aérea Brasileira. A Portaria, assinada pelo
Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, atual comandante da
FAB, foi publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica (COMAER) no
último dia 15 de julho.
O comandante do CINDACTA III, Coronel Aviador José Evânio Guedes
Júnior encara a mudança como um marco na gestão pela integração,
economicidade e melhoria dos processos. “Dentro da premissa de
exploração das principais características da Força Aérea, que são a
velocidade e a mobilidade, a condensação das atividades da BARF
representa um modelo perfeito de adequação de capacidades operacionais e
logísticas, traduzindo-se como que um exemplo de maximização de
resultados, com aproveitamento ótimo dos recursos”, destacou.
“Em virtude de não mais haver Unidades Aéreas sediadas nesta base, a
vocação dessa nobre Organização Militar voltou-se para a Segurança e
Defesa (SEGDEF), assim como apoio eventual a aeronaves militares em
trânsito por Recife”, diz a portaria.
A Base Aérea de Recife foi criada em 1941 com o objetivo de proteção
do País em um momento de preocupação quanto ao rumo da expansão da 2ª
Guerra Mundial. Além do CINDACTA III, outras duas Organizações Militares
irão assumir as atividades da BARF: o Segundo Comando Regional (II
COMAR) e o Grupamento de Apoio de Recife (GAP-RF).
A decisão também reforça que as estruturas existentes, no que for
pertinente, continuarão a servir de suporte para o aperfeiçoamento das
ações de preparo e emprego do Poder Aéreo. O acervo histórico da BARF
permanecerá nas instalações da base desativada, sob a proteção do
Cindacta III.
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