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quinta-feira, 25 de julho de 2024

FEBRE OROPOUCHE

Pernambuco confirma 4 novos casos e Estado agora soma 86 ocorrências de quadro positivo para o vírus

                                              Foto: Flávio carvalho/WMP Brasil/Fiocruz

 

A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quarta-feira (24), em que a pasta informou que os quatro novos casos aconteceram nas cidades de Jaqueira, Aliança e Ipojuca
 
Pernambuco registrou mais quatro novos casos de pessoas infectadas com a Febre Oropouche. Com isso, o Estado, agora, soma 86 ocorrências do vírus confirmados por exames laboratoriais. 

A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quarta-feira (24), em que a pasta informou que os quatro novos casos aconteceram nas cidades de Jaqueira (2), na Zona da Mata Sul do Estado, em Ipojuca (1), no Grande Recife e em Aliança (1), na Zona da Mata Norte pernambucana. 

As informações foram repassadas um dia após o Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) confirmar mais um caso de óbito de feto que estava com a Febre Oropouche. 

A SES apresentou a segunda ocorrência de óbito fetal com quadro positivo para o vírus.  

Contudo, a pasta salientou que “neste momento não é possível determinar que a perda gestacional foi motivada pela infecção pelo vírus. A perda gestacional foi identificada na 30ª semana, e as amostras biológicas de tecidos do feto foram submetidas à análise laboratorial, por meio da metodologia RT-PCR, no Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), onde foi constatada a presença do vírus”, disse a SES, por meio de nota. 

O primeiro registro que vincula a Febre Oropouche à morte fetal foi registrado em Rio Formoso, na Zona da Mata Sul, também numa gestante na 30ª semana de gravidez. 

De acordo com a SES, até o momento, no Estado, há dois casos com perfil positivo para Oropouche, registrados nas cidades de Rio Formoso e Ipojuca. 

Cuidados
 
Segundo a SES, conforme nota técnica Nº 16/2024, a pasta reforçou os cuidados em relação às gestantes quanto à prevenção da doença. 

“É imprescindível que estas diminuam a probabilidade de exposição a picadas do maruim (culicóide) e a muriçoca (culicídeo), transmissores do Oropouche, por meio do uso de roupas que protejam a pele da exposição, sobretudo nos horários de penumbra (ao amanhecer e ao anoitecer), quando os vetores se mostram mais ativos”, alertou a SES, em nota.
 
Ainda de acordo com a pasta, outra forma de prevenção é o uso de repelentes adequados para gestantes (produtos à base de N, N-Dietil-meta-toluamida (DEET), Icaridin ou Picaridin e IR 3535 ou EBAAP (BVS, 2022) e o cuidado com o acúmulo de lixo, também ajudam a evitar o contato com os insetos. 

Diferenças
 
Arboviroses se caracterizam por serem doenças causadas por mosquitos. 

No caso da dengue, zika e chikungunya, o vírus é transmitido pelo Aedes aegypti, já a febre oropouche é causada pelo mosquito maruim.
 
Com os casos das arboviroses crescendo em todo o Estado, é possível confundir os diagnósticos. Segundo o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), os sintomas da dengue e da febre do oropouche são similares:
 
febre,
dores de cabeça,
dor muscular,
dor nas articulações,
mal-estar
 
Por: Wilson Maranhão 

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