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sábado, 6 de julho de 2024

EVENTO CONSERVADOR IMPORTANTE

Com Bolsonaro e Milei, conferência em Camboriú é aposta conservadora

        O presidente argentino Javier Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: redes sociais) 

 

A ideia dos organizadores é 'avivar' o intento da política de direita no Brasil e 'congregar' apoiadores de todos o Brasil. 


Javier Milei chega ao Brasil neste fim de semana, em condição diferente da primeira vez que participou da versão brasileira da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil), em 2021, em Campinas (SP),quando era um excêntrico deputado libertário argentino. Três anos depois, ele retorna ao evento organizado por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no status de presidente da Argentina, que não disposto a fortalecer a onda conservadora que se espalha pelo mundo e bancar atritos diplomáticos com o presidente petista do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia dos organizadores é ‘avivar’ o intento da política de direita no Brasil e ‘congregar’ apoiadores de todos o Brasil.

O encontro ocorre em meio ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal em virtude do uso de joias disponíveis aos chefes de Estado e monitoradas pela Caixa Econômica Federal e no bojo de um ressentimento expresso pelo atual presidente da República sobre o chefe da nação argentina. Lula declarou que Milei deveria pedir desculpas por ter dito ‘muitas bobagens’ sobre ele e o Brasil durante as eleições de 2022. Mas Milei não recuou: “O que eu disse é verdade. Qual o problema em chamá-lo de corrupto? Ele não foi preso por corrupção? E eu o chamei de comunista. Ele não é comunista?”, disparou o argentino. Por vontade de Milei, não haverá encontro com Lula.

Eduardo Bolsonaro declarou à imprensa que a presença de Milei na CPAC Brasil é natural devido à afinidade ideológica, e que seria estranho se ele comparecesse a uma reunião do Foro de São Paulo, que reúne partidos de esquerda.

“Ele não gosta do Lula. Isso está claro. Ele só encontrará Lula quando não tiver outra opção, em encontros multilaterais onde não há alternativa”, afirmou o deputado.

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