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quinta-feira, 11 de julho de 2024

DELAÇÃO DE CID NO CASO DAS JOIAS

Defesa de Bolsonaro pede ao STF acesso à delação de Cid sobre joias

                        Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid (de verde) Foto: PR/Alan Santos

 

Advogados solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes "irrestrita disponibilização de acesso" do material

 

Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (10), acesso irrestrito à delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente da República, acerca do caso envolvendo as joias oferecidas como presentes pela Arábia Saudita.

A defesa do líder conservador solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, “irrestrita disponibilização de acesso e extração de cópias de todos os feitos a serem listados”. E requereu também todo o “registro audiovisual integral – sem cortes ou edição de imagens e com os correspondentes códigos hash dos arquivos de mídia (dados, imagens, áudios e/ou vídeos, entre outros) – de todos os atos da referida colaboração premiada, inclusive das negociações e dos depoimentos prévios à celebração e homologação do acordo”

De acordo com o relatório apresentado pela Polícia Federal – que serviu de base para indiciar Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas – houve crime de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.

Alexandre de Moraes retirou, na última segunda-feira (8), o sigilo do inquérito referente à suposta venda de joias recebidas pela Presidência da República durante a gestão de Bolsonaro.

O relator determinou que advogados regularmente constituídos tenham acesso integral ao processo e abriu vista para análise pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Moraes concluiu que, com a apresentação do relatório final do caso pela Polícia Federal na semana passada, não há justificativa para manter o processo sob sigilo.



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