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terça-feira, 11 de junho de 2024

VIOLÊNCIA SEXUAL

Polícia investiga caso de estupro de vulnerável em unidade de saúde do Recife

O caso foi registrado na Delegacia do Cabo de Santo Agostinho (Foto: Reprodução/Google Street View)

 

O caso foi registrado pela Polícia Civil no dia 8 de junho e o crime teria sido cometido por um técnico de enfermagem

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) investiga o caso de uma criança de 11 anos que teria sido estuprada por um técnico de enfermagem em uma unidade de saúde do Recife. O caso foi registrado na Delegacia do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana, no sábado (8).
 
O caso foi levado para a delegacia pela mãe do menino e a Polícia Civil informou por meio de nota que “está investigando um caso de estupro de vulnerável que vitimou uma criança de 11 anos”.
A nota destaca ainda que um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos e as investigações seguirão até a elucidação total dos fatos. 

O crime de estupro é configurado quando o criminoso constrange alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou pratique ou permita que com ele se pratique outro ato libidinoso.

O crime se agrava quando é praticado contra alguém com menos de 14 anos, pois é entendido como estupro de vulnerável. A pena pode chegar a reclusão de 15 anos.
 
Como aconteceu 
 
 Em entrevista à TV Tribuna nesta segunda-feira (10), a mãe da vítima, que não será identificada, relatou que levou o menino até à unidade de saúde pois ele estava com asma e sentia dificuldade para respirar. Ao chegar no local, a criança foi bem recepcionada pela médica.

Segundo a mulher, logo depois da criança ser atendida pela médica, um técnico de enfermagem se aproximou e fez questão de ficar sozinho com o paciente, alegando que se o menino ficasse próximo a outras crianças, poderia infectá-las.

A princípio, a mãe entendeu as orientações do técnico e ficou em um local separado com o filho, mas quando saiu para pegar o resultado do exame de Raio-X, o técnico de enfermagem ficou sozinho com o menino.
 
Ao ver que a mãe retornou para o quarto, o menino pediu para ir embora e relatou que o profissional de saúde havia tocado em suas partes íntimas. O técnico ainda teria recomendado à mãe para que nas próximas consultas o menino fosse com uma calça menos apertada.

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