Torcida do Náutico invade CT do clube para cobrar elenco e diretoria
(Foto: Reprodução/Redes Sociais )
Elenco estava treinando no CT Wilson Campos na tarde desta quinta-feira (06) antes do incidente
A forte pressão sofrida pelo Náutico, após ruim começo de Série C do
Campeonato Brasileiro, se intensificou na tarde desta quinta-feira (6).
Durante o treinamento no CT Wilson Campos, torcedores (a maioria com a
camisa da principal organizada do clube), invadiram o local para cobrar
atletas, comissão técnica e a diretoria.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram inúmeras viaturas da Polícia Militar no local, na tentativa de conter os invasores. Eles entraram pelo portão principal do CT, localizado na Guabiraba, após tentativa frustrada do segurança que estava no local de impedir a ação de vandalismo. O grupo foi cobrar os jogadores no gramado.
Os
maiores alvos de cobrança dos torcedores nos últimos dias são a
diretoria e o treinador Mazola Júnior. O técnico alvirrubro está
ameaçado do cargo após mais uma derrota e baixo desempenho na última
segunda-feira (03), diante do São José (RS). Mazola teve a continuidade
do trabalho discutida internamente no clube nos últimos dias.
O
Náutico até aqui na Terceirona tem apenas duas vitórias, além de um
empate e três derrotas. A equipe ocupa atualmente a 12ª posição na
tabela do campeonato, com sete pontos conquistados. O próximo
compromisso alvirrubro ocorre nesse domingo (9) em duelo contra o Caxias
nos Aflitos às 19h, pela 8ª rodada da Série C.
Confira pronunciamento oficial do Náutico:
"O Clube Náutico Capibaribe vem a público se posicionar diante dos fatos ocorridos nesta quinta-feira (6), no CT Wilson Campos.
Antes
do treino, membros de uma das torcidas organizadas do Náutico invadiram
o centro de treinamento alvirrubro com o objetivo de cobrar o elenco
pelo desempenho da equipe na Série C do Brasileirão.
Ressaltamos
que os atletas, naquele momento, se encontravam na academia do próprio
CT, realizando a primeira parte do treinamento previsto para esta tarde,
quando foram obrigados a paralisar a atividade.
A
conversa aconteceu no estacionamento em frente ao hotel e foi
acompanhada em todo momento por seguranças do clube e policiais
militares.
Entendemos que este tipo de cobrança em
nada agrega ao trabalho e tampouco se traduz em resultados dentro de
campo. A cobrança pode existir, dentro de um limite legal e sem qualquer
tipo de agressão, seja ela física ou verbal.
Ressaltamos
que todas as medidas possíveis para proteger nossos funcionários
durante este episódio foram adotadas e que a atividade prevista para
acontecer no campo 2 do CT foi realizada normalmente" diz a nota
alvirrubra.
Caio Antunes
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