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quinta-feira, 6 de junho de 2024

NÁUTICO - INVASÃO DE MARGINAIS

Torcida do Náutico invade CT do clube para cobrar elenco e diretoria 
(Foto: Reprodução/Redes Sociais )

Elenco estava treinando no CT Wilson Campos na tarde desta quinta-feira (06) antes do incidente

 

A forte pressão sofrida pelo Náutico, após ruim começo de Série C do Campeonato Brasileiro, se intensificou na tarde desta quinta-feira (6). Durante o treinamento no CT Wilson Campos, torcedores (a maioria com a camisa da principal organizada do clube), invadiram o local para cobrar atletas, comissão técnica e a diretoria. 

Imagens que circulam nas redes sociais mostram inúmeras viaturas da Polícia Militar no local, na tentativa de conter os invasores. Eles entraram pelo portão principal do CT, localizado na Guabiraba, após tentativa frustrada do segurança que estava no local de impedir a ação de vandalismo. O grupo foi cobrar os jogadores no gramado.

Os maiores alvos de cobrança dos torcedores nos últimos dias são a diretoria e o treinador Mazola Júnior. O técnico alvirrubro está ameaçado do cargo após mais uma derrota e baixo desempenho na última segunda-feira (03), diante do São José (RS). Mazola teve a continuidade do trabalho discutida internamente no clube nos últimos dias.

O Náutico até aqui na Terceirona tem apenas duas vitórias, além de um empate e três derrotas. A equipe ocupa atualmente a 12ª posição na tabela do campeonato, com sete pontos conquistados. O próximo compromisso alvirrubro ocorre nesse domingo (9) em duelo contra o Caxias nos Aflitos às 19h, pela 8ª rodada da Série C.
 
Confira pronunciamento oficial do Náutico:
 
 "O Clube Náutico Capibaribe vem a público se posicionar diante dos fatos ocorridos nesta quinta-feira (6), no CT Wilson Campos.
 
Antes do treino, membros de uma das torcidas organizadas do Náutico invadiram o centro de treinamento alvirrubro com o objetivo de cobrar o elenco pelo desempenho da equipe na Série C do Brasileirão.
  
Ressaltamos que os atletas, naquele momento, se encontravam na academia do próprio CT, realizando a primeira parte do treinamento previsto para esta tarde, quando foram obrigados a paralisar a atividade.
 
A conversa aconteceu no estacionamento em frente ao hotel e foi acompanhada em todo momento por seguranças do clube e policiais militares.
 
Entendemos que este tipo de cobrança em nada agrega ao trabalho e tampouco se traduz em resultados dentro de campo. A cobrança pode existir, dentro de um limite legal e sem qualquer tipo de agressão, seja ela física ou verbal.
 
Ressaltamos que todas as medidas possíveis para proteger nossos funcionários durante este episódio foram adotadas e que a atividade prevista para acontecer no campo 2 do CT foi realizada normalmente" diz a nota alvirrubra. 
 
 
Caio Antunes 
 

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