Novo técnico do Náutico, Bruno Pivetti explica seu modelo de jogo: 'Eu pauto pelo equilíbrio'
Novo técnico, Bruno Pivetti começou os trabalhos no CT Wilson Campos (Foto: Gabriel França / CNC)
Questionado sobre seu estilo de jogo, o treinador explicou que gosta de montar suas equipes que principalmente apresente uma defesa sólida
O técnico Bruno Pivetti mal chegou ao Náutico e já colocou a “mão na
massa”. O treinador de 40 anos, depois de desembarcar na capital
pernambucana, foi apresentado oficialmente através de coletiva de
imprensa e já comandou seu primeiro treinamento no CT. O treinador irá
fazer sua estreia na próxima segunda-feira (17), onde irá enfrentar o
Floresta, às 20h, nos Aflitos.
Questionado sobre seu estilo de jogo, o treinador Bruno Pivetti
explicou que gosta de montar suas equipes que principalmente apresente
uma defesa sólida, mas que seja um time equilibrado, que valorize a
posse de bola.
“Em relação ao meu modelo de jogo,
eu sempre pauto pelo equilíbrio. Principalmente, nesse contexto
competitivo que a gente se encontra de Série C, nós temos que ter uma
defesa sólida. E dentro disso, nós ter conceitos bem definidos de
marcação em bloco alto, médio e baixo para que a gente monte ali um um
sistema consistente para que a gente sofra o mínimo de gols possíveis. E
ofereça o mínimo de chances de gol para o adversário”, iniciou.
“Dentro
disso, eu pauto a marcação por uma marcação zonal, a marcação por
espaço em função do posicionamento da bola, mas dentro dessa marcação
zonal, eu costumo dizer que é uma marcação zona pressionante. Nós
queremos ter abordagens defensivas agressivas para que a gente possa ter
condições de recuperar a bola o quanto antes”, completou.
Além
disso, o treinador fez questão de ressaltar que a equipe tem que
mostrar organização e intensidade dentro de campo. No ataque, o Náutico
tem que ter uma postura ofensiva visando sempre o gol.
“Na
parte ofensiva, eu valorizo muito a posse de bola, mas uma posse de
bola objetiva, cujo a primeira ação do jogador e a primeira tomada de
decisão tem que se jogar pra frente para poder superar as linhas de
marcação do adversário. E poder criar as oportunidades de gol com essa
posse, com essa organização ofensiva. Dou muita importância às
transições, que é o momento da perda da posse de bola. Então, como nós
valorizamos muito o ter a bola, é normal que quando a gente perca a
posse de bola, a gente tenha uma reação agressiva na pressão pós-perda
para que a gente possa recuperar essa bola o quanto antes e também
aproveitar alguma desorganização eventual do adversário. No momento de
recuperação da posse de bola, eu tenho por objetivo sempre novamente
olhar pra frente pra que a gente possa conquistar os contra-ataques de
maneira rápida”, explicou.
Paulo Mota
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