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sábado, 8 de junho de 2024

LUTO NO VÔLEI BRASILEIRO

Morre Pampa, jogador de vôlei campeão olímpico em Barcelona-1992 
Pampa era reserva do Brasil na conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992 (Foto: IVO VIEIRA/CBV)

 

Um dos heróis da conquista da primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos, o ex-jogador lutava contra um câncer no sistema linfático

 

A 49 dias dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o esporte brasileiro despertou nesta sexta-feira (7) com a notícia da perda de um importante nome do esporte. Medalhista de ouro em Barcelona-1992 com a histórica Seleção masculina de vôlei comandada por José Roberto Guimarães no triunfo por 3 sets 0 contra a Holanda na primeira conquista dourada do país na modalidade, o pernambucano André Felippe Falbo Ferreira, o Pampa, morreu aos 59 anos.

O jogador fazia tratamento contra um câncer no sistema linfático e teve reação à quimioterapia. O atleta estava internado na UTI da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Haverá dois velórios  aqui no eatado. Um aberto ao público, neste sábado (8), das 19h às 22h, no colégio Salesiano, na capital pernambucana. O outro será restrito à família, das 8h às 11h do domingo (9), no Memorial dos Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes. 

Além do título inédito em Barcelona-1992, Pampa participou da campanha do Brasil na edição dos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul, na Coreia do Sul.

Aposentado, dedicou-se à política e teve cargos na administração pública. No voleibol de clubes, Pampa vestiu as camisas do Palmeiras e do Suzano no Brasil, teve passagens por Napoli e Lazio na liga da Itália e passou pelo Nec/Osaka no Japão. Ele era chamado de Pampa devido à força na cortada. A referência era a um cavalo pampa.

Nos Jogos de Barcelona-1992, Pampa era um importante reserva do inesquecível sexteto de Zé Roberto formado por Tande, Geovane, Marcelo Negrão, Maurício, Carlão e Paulão.

O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) Radamés Lattari se manifestou sobre a passagem do campeão olímpico: “Pampa foi um jogador de extremo talento e fez parte da geração que levou o vôlei brasileiro pela primeira vez ao alto do pódio olímpico. Será para sempre referência. É um dia muito triste para todo o voleibol brasileiro. A CBV se solidariza com a família e os amigos deste grande jogador, que escreveu seu nome para sempre na história do esporte mundial”, disse o dirigente em nota.
 
Correio Braziliense 

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