Pernambuco registra mais quatro novos casos da doença
Pernambuco registrou mais quatro casos da febre
Oropouche. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (6) pela
Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Com
os quatro novos casos, o estado tem agora seis registros de pessoas
acometidas pela doença. Os pacientes apresentaram sintomas comuns às
arboviroses, como febre, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos e
mialgias.
Nesta nova sequência de análises
feitas Laboratório Central de Pernambuco (Lacen), o vírus foi
identificado, mais uma vez, em pacientes adultos: dois homens e duas
mulheres, moradores dos municípios de Rio Formoso e Maraial, na Zona da
Mata Sul do estado, e em Moreno e Jaboatão dos Guararapes, no Grande
Recife.
Segundo a SES, na primeira rodada de
resultados, divulgou-se a positividade de dois pacientes, residentes em
Rio Formoso, na Mata Sul. Todos já receberam alta após a recuperação
clínica.
"O
resultado traz um alerta sobre a importância da vigilância laboratorial
que deve funcionar de forma rotineira para identificação de arbovírus
circulantes na região, que muitas vezes são subnotificados nos sistemas
de vigilância em saúde pública", ressalta a diretora do Lacen, Keilla
Paz.
Ainda segundo a pasta, as amostras
chegaram ao Lacen-PE entre o final de abril e início de maio. E foram
analisadas para dengue, zika, chikungunya e oropouche.
De
acordo com a SES, o Lacen-PE utiliza a técnica de PCR em tempo real,
por meio da qual são selecionadas as amostras de pacientes com sintomas
característicos e negativos para dengue, zika e chikungunya, seguindo as
orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde.
"Os
casos já estão em investigação pelas equipes da Diretoria Geral de
Vigilância Ambiental de Pernambuco, CIEVS/PE, Gerências Regionais de
Saúde e também vão envolver as Vigilâncias em Saúde dos municípios no
sentido de identificar contatos prévios, conhecer o trajeto da doença e
locais onde as pessoas habitam, além de complementar as informações já
coletadas no primeiro atendimento, em Rio Formoso, na semana passada",
explico Eduardo Bezerra.
Por: Wilson Maranhão
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