Técnico em enfermagem é preso por vender atestados médicos falsos em Ipojuca
Os atestados podiam chegar a custar até R$ 70, a depender da quantidade de dias que a pessoa queria ficar de fora do trabalho
Um técnico em enfermagem de 23 anos foi preso suspeito de vender atestados médicos por até R$ 70 em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. O profissional da saúde identificado como Guilherme Luiz Lima foi preso na manhã desta quinta-feira (2).
A prisão foi feita após policiais da Delegacia de Porto de Galinhas receberem a informação de que uma suposta paciente iria pegar um atestado falso na UPA. Ao ser abordado pelos policiais, o técnico em enfermagem confessou o crime e foram apreendidos diversos atestados médicos em branco e carimbos com nomes de médicos.
Durante as investigações, a polícia percebeu que Guilherme Luiz não fazia parte do quadro de funcionários efetivos da Secretaria municipal de Saúde de Ipojuca e que ele estava substituindo outros funcionários efetivos.
A polícia começou a apurar o caso depois que um empresário procurou a Delegacia de Porto de Galinhas por desconfiar do alto número de atestados entregues pela unidade de saúde.
Guilherme foi autuado em flagrante por falsidade ideológica e foi encaminhado para audiência de custódia. A pena prevista para quem comete este tipo de crime é de até 5 anos de reclusão e multa em caso de a falsidade ocorrer em documento público, e de até 3 anos, nos documentos particulares.
O crime de falsidade ideológica é entendido como “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”.
Por: Adelmo Lucena
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