Polícia investiga denúncia de abuso sexual em escola de futebol, na Caxangá
DPCA investiga caso de abuso sexual ( Foto: Marlon Diego/ArquivoDP)
A mãe relatou que o caso aconteceu no dia 29 de abril quando ela e a filha foram acompanhar o treino de futebol do filho mais velho que já treinava na escola há dois meses.
A mãe de uma menina de nove anos denunciou nesta segunda-feira (27)
que sua filha foi vítima de abuso sexual pelo professor de uma
escolinha de futebol na Caxangá, Zona Oeste do Recife.
Em
entrevista à TV Guararapes, a mãe, que não será identificada, relatou
que o caso aconteceu no dia 29 de abril quando ela e a filha foram
acompanhar o treino de futebol do filho mais velho, de dez anos, que já
treinava na escola há dois meses.
A mãe relata
que a filha entrou no escritório da escolinha junto do professor para
escolher um ursinho de pelúcia de presente quando o abuso aconteceu. Ela
ainda afirma que dentro do escritório, há uma sala com centenas de
brinquedos e uma cama.
O boletim de ocorrência foi registrado no dia 30 de abril. A família, agora, aguarda investigação da polícia.
Como aconteceu
A
mãe conta que, por volta das 19h, a menina se aproximou da porta do
escritório do professor e proprietário da escola e foi chamada para
escolher um ursinho de pelúcia.
Ao
notar que estava sozinha com o professor, a irmã do proprietário entrou
na sala e avisou que chamaria a mãe da menina para ajudá-la a escolher o
ursinho. Então, a mãe foi até a sala e a ajudou.
Foi
quando o suspeito disse que não havia necessidade de “incomodar” a mãe
para escolher um brinquedo e que ela poderia voltar para assistir o
treino do filho mais velho.
Ela conta que pela
porta do escritório ser de frente para o campo, não viu perigo algum por
conta do acesso do local. A mãe ainda relata que a filha demorou de
cinco a sete minutos com dois ursinhos.
A mãe
lembra que a filha estava estranha, mas foi só no dia seguinte, a
caminho da escola que a filha contou que sofreu um abuso sexual.
O que a polícia diz
A Polícia Civil informou “que o caso segue
sob investigação por meio do Departamento de Proteção à Criança e ao
Adolescente - DPCA. As diligências especiais seguem em andamento”.
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