Conduta de PM que deu tapa em mãe que agrediu filha é investigada
Vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a policial dá um tapa no rosto da mulher que foi detida por suspeita de espancar a filha, de 11 anos, no Cabo de Santo Agostinho (Foto: Reprodução/Redes Sociais )
A informação foi confirmada pela Polícia Militar, neste domingo (28). Inquérito policial tem prazo de 30 dias para sua conclusão
A Polícia Militar de Pernambuco está investigando a conduta da policial filmada dando um tapa no rosto de uma mulher suspeita de agredir a filha. O caso aconteceu em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, na última sexta-feira (26).
“A Polícia Militar informa que para qualquer procedimento administrativo de avaliação da conduta policial o prazo para a apuração dos fatos é de 30 dias, podendo ser prorrogado, dependendo da necessidade da investigação”, disse a corporação em nota divulgada neste domingo (28).
Segundo a Polícia Militar, outras informações sobre a ocorrência serão repassadas após a conclusão do procedimento.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a mãe, de 27 anos, chegando com a menina, de 11, machucada, ao Hospital João Murilo de Oliveira. Em seguida, a policial manda a mulher soltar o braço da filha.
“Foi tu que fizesse isso com ela, não foi? Pronto, você não gosta de bater, né?”, disse a PM ao dar o tapa. Com a ajuda de outro policial, ela rendeu a mulher e a algemou.
Como aconteceu
Em outro registro, a menina aparece com hematomas e relata que está com a perna “dormente” enquanto os vizinhos comentam que precisam levá-la para uma unidade hospitalar. Funcionários do Hospital João Murilo de Oliveira acionaram o Conselho Tutelar, que também recebeu fotos e vídeos do ocorrido.
“O papel do conselho tutelar é de colocar a criança em local salvo e seguro e zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, haja vista que tudo que ocorre com crianças e adolescentes fica sob segredo de justiça. Enquanto a guarda da criança compete ao juiz”, destacou a conselheira tutelar Alzenir Vasconcelos.
Por: Wilson Maranhão
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