Fiscalização: 35% dos radares de velocidade do Recife estão desativados, diz prefeitura
A previsão é que os novos radares sejam instalados dentro de 90 dias para garantir mais segurança no trânsito
Pelo menos 35% dos radares de velocidade instalados no Recife estão desativados por conta de um processo de licitação que está em andamento para contratar a empresa responsável pelo serviço de monitoramento. De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a previsão é que os novos equipamentos sejam instalados dentro de 90 dias.
A CTTU não informou o número de radares que o Recife possui atualmente e repassou apenas a porcentagem dos fiscalizadores desativados.
Um dos locais afetados é a Via Mangue, via expressa que liga os bairros de Boa Viagem e do Pina, na Zona Sul do Recife. A falta de fiscalização já foi notada pelos motoristas que passam diariamente pela via.
De acordo com a CTTU, “os trâmites para a renovação dos equipamentos de fiscalização tiveram início em outubro de 2022, quando houve mudanças nas portarias de aprovação dos equipamentos junto ao Inmetro, o que terminou por atrasar o processo”.
Ainda segundo a autarquia, o contrato que estava em vigência era datado de 2017 e não tinha sofrido quaisquer reajustes nos preços praticados. O atual processo licitatório foi todo aprovado pela Controladoria Geral do Município.
“Vale ressaltar, ainda, que as empresas que venceram a licitação em junho de 2023 terminaram por não cumprir algumas exigências técnicas e que, por isso, a licitação ainda está em curso até que as tecnologias necessárias ao serviço da CTTU sejam oferecidas”, informou a CTTU por meio de nota.
Para evitar o aumento no número de sinistros de trânsito, os serviços da blitze estão sendo intensificados. Ao todo, em 2023, a CTTU realizou um total de 676 operações de fiscalização, totalizando 73,5 mil abordagens, 10% delas resultaram em notificações. As blitze inibem o excesso de velocidade, como já é feito no período da noite e madrugada, quando os equipamentos são, por decisão judicial, desligados.
Por: Adelmo Lucena
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