Um tiro no pé de Lula
As organizações de esquerda anunciam a realização de um ato nacional para o próximo dia 24 de março, em resposta à mobilização que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu no último domingo na Avenida Paulista, onde atraiu um contingente entre 800 mil e 1 milhão de seguidores.
A manifestação está sendo convocada pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, e o motivo é uma provocação cujo tiro pode sair pela culatra: mobilizar a população para pedir a prisão do ex-presidente. É um desafio imprudente, talvez, na medida em que, se fracassar a mobilização, de caráter nacional, reforçará ainda mais a imagem das forças bolsonaristas junto à opinião pública.
Participaram do encontro diversas entidades, incluindo UNE, CUT, MTST, MST, MNU, CMP, MMM, além das legendas PT, Psol e PCdoB. O entendimento foi a preocupação de que as forças de esquerda estão perdendo a primazia das manifestações de ruas e que é preciso recuperar o terreno, hoje, ocupado pelos setores evangélicos e conservadores.
Coincidentemente, a mobilização casa com a efeméride contra os 60 anos do golpe de 1964. Depois do êxito da manifestação promovida por Bolsonaro em São Paulo, as entidades de esquerda não avalizaram a orientação da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal – Secom – de silenciar, desprezar, diminuir e ou responder com memes sobre o ato bolsonarista.
Coisa feia, Lula!
A primeira coisa que Lula faz quando se vê encrencado por causa das besteiras que diz é correr para dar uma entrevista a um amigo. Quanto aos áulicos lulistas, eles tentam convencer a choldra de que Lula não quis dizer o que ele disse, muito pelo contrário. Ele deu uma entrevista, ontem, a um amigo. Depois de comparar o que Israel faz em Gaza ao genocídio que Adolf Hitler perpetrou contra os judeus, afirmou: “Primeiro que não disse a palavra Holocausto. Holocausto foi interpretação do primeiro-ministro de Israel. Não foi minha. A segunda coisa é a seguinte, morte é morte”.
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