Tesouro: Dívida Pública Federal fecha 2023 em R$ 6,5 trilhões
Tesouro: Dívida Pública Federal fecha 2023 em R$ 6,5 trilhões Foto: Pexels
Dados foram divulgados nesta terça-feira
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 3,09% em dezembro e fechou o mês em R$ 6,520 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30), pelo Tesouro Nacional. Em novembro, o estoque estava em R$ 6,325 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 54,18 bilhões no mês passado, enquanto houve uma emissão líquida de R$ 141,29 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve alta de 3,19% em dezembro e fechou o mês em R$ 6,269 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,57% maior no mês, somando R$ 251,46 bilhões ao fim de dezembro.
Parcela de títulos
Com o ciclo de queda da taxa básica de juros, atualmente em 11,75% ao ano, a parcela de títulos da Dívida Pública Federal atrelados à Selic subiu em dezembro, para 39,66%. Em novembro, estava em 39,38%. Já os papéis prefixados ampliaram a fatia de 26,20% para 26,53%.
Os títulos remunerados pela inflação caíram para 29,76% do estoque da DPF em dezembro, ante 30,27% em novembro. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,16% para 4,05% no mês passado.
Todos os papéis ficaram dentro das metas do PAF para o ano passado.
O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2023 ia de 38% a 42%. Para os prefixados, o intervalo era de 23% a 27%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta era de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%.
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou baixa, passando de 20,48% em novembro para 20,14% em dezembro. O prazo médio da dívida teve recuo de 4,04 anos para 3,95 anos na mesma comparação. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 10,65% ao ano para 10,51% a.a. no mês passado.
Participações
A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública caiu em dezembro. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 9,94% em novembro para 9,48% no mês passado.
No fim de 2022, a fatia estava em 9,36%. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 594,18 bilhões em dezembro, ante R$ 603,96 bilhões em novembro.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 29,67% em dezembro, ante 28,89% em novembro. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,45% para 23,53% em dezembro.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,08% para 22,99% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 4,11% para 4,02% na mesma comparação.
*AE
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