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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

VACINAÇÃO

Pernambuco fecha ano com aumento de cobertura de vacinas; saiba quais

Também houve aumento na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade (Foto: Agência Freepik)
Dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde. Melhoria aconteceu na imunização de crianças

Pernambuco registrou aumento na cobertura de sete das oito vacinas recomendadas no calendário para crianças com um ano de idade.
O destaque, segundo o Ministério da Saúde,  foi para a imunização com a aplicação da vacina  DTP (difteria, tétano e coqueluche).

Este ano, a cobertura ficou em  72,7%. O aumento foi de 14,8% em relação ao ano passado, quando houve registro de  63,3%.

O estado também registrou alta na imunização da poliomielite, que passou de 63,8% em 2022 para 71,2% em 2023, o que representa um crescimento de 11,5%. 

Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde são preliminares e correspondem ao período de janeiro a outubro de 2023, comparados com todo o ano de 2022.

No estado, o mesmo ocorreu com as vacinas da hepatite A, que registraram aumento de 9,4%, com taxas que passaram de 69,6% no ano passado a 76,21% em 2023, e meningocócica, que registrou 78,2% de cobertura neste ano, com aumento de 3,2% em relação ao ano passado, cujo número foi 75%. 

Também foi registrado aumento das aplicações de vacinas da 1ª dose de tríplice viral, que, neste ano, alcançou 84,1%, frente aos 80,3% registrados em 2022, e da pneumocócica, que passou de 75,6% em 2022 para 78,5% neste ano.

No País

No Brasil, oito vacinas recomendadas do calendário infantil apresentaram aumento nas coberturas vacinais.

Para as crianças com um ano de idade, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento. 

Também houve aumento na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade.

O resultado aponta para a reversão da queda dos índices vacinais que o Brasil enfrenta há cerca de 7 anos, mesmo sem a consolidação dos dados para todo o ano de 2023. 

O avanço é fruto do planejamento multi estratégico adotado pelo Ministério da Saúde desde o início da gestão - com o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, a adoção do microplanejamento, o repasse de mais de R$ 151 milhões para ações regionais nos estados e municípios e o lançamento do programa Saúde com Ciência.

Ao comparar 2022 com 2023, a cobertura vacinal de hepatite A passou de 73% para 79,5%. O primeiro reforço da pneumocócica passou de 71,5% para 78% neste ano. 

A pólio alcançou 74,6% de cobertura, ante os 67,1% do ano passado. Entre as vacinas indicadas para menores de 1 ano de idade, a que protege contra a febre amarela foi a que apresentou o maior crescimento, passando de 60,6% no ano passado para 67,3% neste ano, sendo que todos os estados registraram aumento de cobertura vacinal. 

Outro destaque foi a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que desde 2014 apresentava queda no número de doses aplicadas. 

A cobertura vacinal subiu 30% neste ano, mesmo com o incremento na população para a qual a vacina deve ser aplicada nesse período.

O sucesso da estratégia de regionalização, a partir do microplanejamento, levou à melhora dos índices vacinais para a DTP, que protege contra a difteria, tétano e coqueluche, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. 

Além disso, 26 unidades federativas aumentaram a cobertura contra a poliomielite e da primeira dose da tríplice viral. 

Também 24 estados tiveram alta na cobertura contra a hepatite A meningocócica e segunda dose de tríplice viral; e 23 melhoraram a cobertura da vacina pneumocócica.

Ao longo de todo o ano, as equipes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) percorreram o Brasil realizando oficinas com as secretarias de saúde e buscando soluções viáveis para a realidade de cada local.

Entre as estratégias realizadas estão a vacinação extramuros, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados. 

A ideia foi permitir que o município se organizasse e se planejasse considerando a sua realidade local. 

Neste sentido, a estratégia de imunização foi adaptada conforme a população, a estrutura de saúde, a realidade socioeconômica e geográfica.

DP

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