Com média de gols alta nos últimos anos, Santa Cruz prioriza reforços para o sistema defensivo
Santa Cruz olhar especial para reforçar o sistema defensivo (Foto: Rafael Melo/SCFC)
A diretoria optou por uma paciência para fechar os acordos com a defesa
Passa ano e entra ano, o problema defensivo do Santa Cruz continua. Nas últimas três temporadas consecutivas, o Mais Querido terminou com média superior a um gol sofrido por partida. Diante de um problema crônico, a diretoria coral resolveu ter um cuidado ainda maior com o sistema defensivo.
Os números comprovam que o sistema defensivo do Santa Cruz é um problema antigo que precisa ser resolvido urgentemente. Em 2021, o Tricolor teve média de 1,13 gols sofridos. No ano seguinte, a defesa sofreu 1,07 tentos. Em 2023, o Mais Querido foi vazado com média de 1,08 gols.
Reforços do sistema defensivo
O entendimento é que o setor defensivo é o mais abalado. Diante disso, a cúpula tricolor optou por uma paciência para fechar os acordos. Até o momento, foram contratados três zagueiros: Rafael Pereira (ex-Ituano), Paulo César (ex-CSA) e Luiz Felipe (ex-Botafogo-SP).
Modelo de jogo (Itamar Schülle)
Solidez defensiva e transição ofensiva - esses são os pilares do modelo de jogo do técnico Itamar Schülle. Inclusive, a última temporada em que o Santa Cruz teve média abaixo de um sofrido foi em 2020, quando o famoso “Tio Chico” comandou o Tricolor na maioria das partidas da temporada. No Campeonato Pernambucano, daquele ano, o Mais Querido atuou em 12 partidas e sofreu apenas cinco gols.
Aposta na base
Sem os reforços do sistema defensivo no início da temporada, o técnico Itamar Schülle apostou no reforço “caseiro”, promovendo os meninos da base. Nos últimos jogos-treinos, a dupla de zaga que iniciou foi formada pelos jovens Ruan e Diego. Na segunda etapa, entraram Bernardo Hann e Cristiano. Além deles, o Tricolor conta com Itallo Mello, que já está no profissional há mais tempo.
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