"Carregando" Brasil e com um pernambucano no time, Fluminense encara Al Ahly no Mundial de Clubes
Equipes do Fluminense e Al Ahly se encontram às 15h desta segunda-feira, em Jedá
Conquistar a taça da Libertadores, apesar da forma inédita para a história do clube, não é o desfecho que o Fluminense quer para a temporada de 2023. O clube carioca busca expandir a vitória da América do Sul para os outros continentes. O primeiro passo em direção ao novo sonho acontece a partir das 15h (segundo o horário de Brasília) desta segunda-feira (19), no jogo de estreia diante do Al-Ahly (Egito), válido pela semifinal do Mundial de Clubes.
A partida será realizada no moderno estádio King Abdullah Sports City, em Jedá, na Arábia Saudita.
O adversário do time brasileiro nesta segunda é o segundo que mais participou do Mundial de Clubes. Em primeiro lugar está o Auckland City, da Nova Zelândia.
O Al-Ahly ainda é considerado o time mais vezes campeão na África, tendo conquistado 11 títulos da Champions League e se sagrado vencedor da Liga dos Campeões da Confederação Africana de Futebol (CAF) por quatro vezes - incluindo 2023.
Em entrevista coletiva na Arábia Saudita, o treinador brasileiro, Fernando Diniz, afastou a presença do Fluminense na semifinal como um “acaso”. "Disputar o Mundial de Clubes era um sonho que a gente nutria. Não foi algo que aconteceu na casualidade, foi muito trabalho. Fizemos uma preparação bastante adequada. Parecia que nunca ia chegar esse dia, mas chegou", comemorou.
Do outro lado, também durante uma entrevista coletiva, o técnico do Al Ahly, Marcel Koller, disparou elogios ao adversário e seu estilo de jogo. Ele também revelou que é um acompanhante do futebol do Brasil.
“Eu preparei os jogadores e me preparei muito bem também para enfrentar o Fluminense. Amo o futebol brasileiro e adoro assistir desde jovem. (Fernando) Diniz tem abordagem diferente e um estilo especial. Todo treinador busca dar o melhor para elevar o nível de desempenho dos atletas, que é o que o técnico brasileiro fez com a sua equipe”, afirmou Marcel Koller.
Para o desafio, a expectativa da torcida é de que Diniz conte com a seguinte escalação: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli e Paulo Henrique Ganso Ganso; Jhon Arias, Keno e Germán Cano. Do elenco, o zagueiro Nino é o único nascido em Pernambuco.
O uniforme utilizado no desafio, por sua vez, já está confirmado. O Fluminense entrará em campo com a sua tradicional camisa tricolor e o short branco complementando. O Al-Ahly aposta na camisa branca e no short grená.
Por Ana Beatriz Venceslau
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