CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL

Casa Zero promove confraternização natalina com moradores de comunidades do Recife

A confraternização reuniu moradores de comunidades como Pilar, Santo Amaro, Brasília Teimosa, Coque e Ilha do Joaneiro (Foto: Rafael Vieira/DP)

O evento foi voltado para pessoas que participaram de cursos e oficinas no espaço ao longo do ano

Beneficiários da Casa Zero, primeiro shopping sociocultural do Brasil, participaram do evento "Natal na Casa", uma confraternização de fim de ano que teve como objetivo unir emoções, compartilhar alegria e fortalecer os laços comunitários. A celebração foi promovida nesta segunda-feira (11), na Rua do Bom Jesus, no Bairro do Recife.

"Essa iniciativa veio, não só para ficar, mas veio para transformar, para poder mostrar o poder da solidariedade, do empreendedorismo social, do voluntariado, que tem na nossa cidade. E que deve estar no coração do Recife, não só de forma simbólica, mas de forma concreta no nosso bairro do Recife. E quando a gente fala de solidariedade, a gente tem que falar de gesto concreto, não só da defesa de um discurso. O que a gente vive de forma permanente aqui é um ambiente, um ecossistema social e de empreendedorismo mútuo, de ajuda, de impacto social", pontua o prefeito João Campos.

A confraternização reuniu moradores de comunidades como Pilar, Santo Amaro, Brasília Teimosa, Coque e Ilha do Joaneiro. Durante o evento, foram promovidas cantatas natalinas, pastoril, distribuição de presentes pelo Papai Noel, cerimônia de Ação de Graças e uma ceia natalina. 

O evento foi promovido em parceria com a Prefeitura do Recife, Recentro, Paço do Frevo, entre outras iniciativas privadas. Os participantes da festa são pessoas que se inscreveram em oficinas e cursos de qualificação oferecidos pela Casa Zero ao longo do ano e suas famílias. 

"Eu conheci a Casa Zero quando ela se instalou aqui. Ela fez um trabalho na comunidade do Pilar e pessoas da comunidade divulgaram os cursos disponíveis. Também trago minha filha durante as férias, já que aqui eles promovem oficinas de férias, jogos e leitura. Estar neste evento é gratificante porque a gente faz parte desde o início da Casa Zero. E os projetos vêm ajudando muitas pessoas da comunidade", afirma Avaneide Barbosa, uma das beneficiadas pela Casa Zero.

 Casa Zero auxilia diversos moradores de comunidades a alcançarem empregos e mudarem a realidade de suas famílias por meio das oficinas e cursos profissionalizantes. Daniel da Silva, morador da comunidade do Pilar, fez o curso de agente de obras e conseguiu um emprego em poucos dias. "Minha vida mudou desde que vim para a Casa Zero. Através do curso, consegui um trabalho para colocar o pão de cada dia na mesa da minha família. Estou muito satisfeito e recomendei a Casa Zero a pelo menos dez amigos meus e todos já estão empregados", relata.

Sobre a Casa Zero

A Casa Zero, localizada na Rua Bom Jesus, no Bairro do Recife, é o primeiro shopping sociocultural  do Brasil e oferece projetos educacionais e culturais de ONGs, oficinas de artesanato, cozinha gourmet, coworking, biblioteca, sala de inovação, estúdios e podcast para moradores de comunidades do Recife. 

O shopping social possui lojas âncoras da união do Porto Social; Transforma Brasil; NovoJeito, Novos Rumos e a Rede Muda Mundo, além de lojas satélites com inúmeras iniciativas sociais,de empreendedorismo, educação, inovação e cultura da cidade do Recife. Idealizada pelo empreendedor social Fábio Silva, do Transforma Brasil, o hub social tem como missão interligar poder público, iniciativa privada e projetos sociais. 

O prédio, que tem dois mil metros quadrados, conta com uma biblioteca, espaço coworking, e cafeteria, além de uma loja para comercialização de objetos de arte e peças artesanais produzidas pelas organizações beneficiadas.

O objetivo da Casa Zero é qualificar pelo menos 3 mil pessoas em 2024 por meio de 200 novas oficinas, o que deve impactar indiretamente 24 mil recifenses. “A gente vai multiplicar o impacto da Casa Zero, dos programas de geração de renda, qualificação profissional, empreendedorismo. E isso só foi possível porque os primeiros 400 chegaram e disseram que estavam juntos com a gente”, destaca o fundador e CEO da Rede Muda Mundo, Fábio Silva.

Por: Adelmo Lucena