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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

LULA QUER É QUE O POVO SE LASQUE PRA PAGAR SUAS MORDOMIAS

Suíte de Lula em hotel de luxo tem 520m² e diária custa R$63 mil; conheça

A cama king-size conta com colchão com penas e diversos mimos pela suíte


O pagador de impostos que quiser desfrutar da suíte real do Ritz-Carlton, luxuosíssimo hotel em que o presidente Lula se hospedou em Riad, capital da Arábia Saudita, terá que desembolsar R$63 mil pela diária. Com corredores e banheiro em mármore fino, o hotel se define como “oásis” e um dos “mais majestosos hotéis”. Os espaços são apontados como “luxuosos”. O local dispõe de seis restaurantes, com menu internacional, “SPA de classe mundial” e oliveiras com mais de 600 anos.


Gaiola de ouro

O hotel, que tem 492 quartos, já ganhou o apelido de “gaiola de ouro”. Serviu para encarcerar endinheirados sauditas enrolados em corrupção.

Hóspede do hóspede

A suíte real conta com cama king-size e colchão de penas, o espaço total é de 520m², tão grande que tem até quarto de hóspedes.

Espaço de sobra

A suíte conta com cozinha privada. A sala de reunião tem uma enorme mesa para 14 pessoas, acomoda quase um terço do ministério de Lula.

Fila de espera

O gigantesco salão de jantar acomoda duas mil pessoas. Com a comitiva de Lula levando 400 convidados, o perigo é faltar cadeira.

Cláudio Humberto


BARRAÇÃO DE FLÁVIO DINO NO STF

Oposição no Senado busca diálogo de bastidores para tentar barrar indicação de Flávio Dino ao STF



Senadores da oposição traçaram uma estratégia “silenciosa” para tentar barrar a indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA).

A ideia é usar o mesmo método que a oposição acredita que causou a derrota da indicação à Defensoria Pública da União (DPU) de Igor Roque, no mês passado. Uma das opções é apostar em diálogos de bastidores. As informações são da CNN.

Para a oposição, a estratégia “silenciosa” foi um dos fatores que causou a derrota do indicado à DPU e que constrangeu o governo. Assim, parte dos oposicionistas quer apostar no diálogo, pedindo votos contrários. Um dos parlamentares acredita que para conseguir os 41 votos para barrar a indicação, a oposição teria que ter os 32 votos que foram dados ao senador Rogério Marinho (PL-RN) e convencer mais nove senadores.

Outras estratégias incluem argumentar que Dino foi juiz federal por “apenas” doze anos e, portanto, não teria notório saber jurídico, uma das condições para a indicação à vaga de ministro do STF. A agenda progressista de Dino também é um fator que será utilizado como argumento para “atacar” a imagem do ministro.

Apesar da tentativa de insistir em barrar a indicação, a oposição admite que a indicação de Dino deve passar com tranquilidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado. Por isso, esses parlamentares querem insistir nos discursos, principalmente na votação no plenário.

VIOLÊNCIA DE PEDRO EURICO

Ex-mulher de Pedro Eurico conta detalhes dos abusos que sofria do ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos de PE




Na noite de 19 de novembro, a economista Maria Eduarda Marques de Carvalho chegou em Fortaleza (CE) para o I Fórum Brasileiro de Enfrentamento à Violência Doméstica, que aconteceria no dia seguinte. Como já estava tarde, decidiu jantar no próprio hotel. Mal cruzou a porta do restaurante, suas pernas começaram a tremer, os olhos se encheram d’água. A farmacêutica e ativista Maria da Penha estava bem ali, em carne e osso, diante dela. Maria Eduarda correu até o quarto para pegar a biografia da mulher que sobreviveu a um feminicídio e virou nome de lei, depois entregou-lhe o livro para ser autografado. Maria da Penha olhou para ela com doçura e disse: “Eu lembro muito de você, do seu caso, da sua coragem.” Maria Eduarda desmoronou. Era a realização de um sonho.

Há dois anos, Maria Eduarda, 58, recorrera à lei Maria da Penha para denunciar o ex-marido, Pedro Eurico Barros e Silva, 73, por estupro, perseguição, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva. Denunciado pelo Ministério Público, há processos contra ele em varas de Violência Doméstica de Olinda e Recife. Segundo Maria Eduarda, audiências já foram realizadas mas, até agora, nada de sentença.

Pedro era político conhecido em Pernambuco e deixou o cargo de Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado após as denúncias virem à tona. Procurado pela reportagem, não quis dar entrevista.

Maria da Penha provavelmente ressaltou a coragem de Maria Eduarda porque entende que ela é exceção. Embora a violência doméstica não distingue classe social, raça, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau de escolaridade, é raro uma mulher de classe alta denunciar e se expor publicamente. O espanto de alguns em torno do episódio recente envolvendo a apresentadora Ana Hickmann mostra isso. É como se não coubesse a uma mulher rica o papel de vítima.

A história de Maria Eduarda e Pedro Eurico começou como a maioria das futuras relações abusivas e violentas, com romantismo e paixão. Separada, com dois filhos pequenos e criada com a ideia de que uma mulher tinha que ter um marido para chamar de seu, ela cedeu aos galanteios de Pedro Eurico, seu ex-vizinho, e decidiu dar mais uma chance para o amor. “Eu pensava em fazer de tudo pra dar certo e desconsiderava os sinais que hoje vejo tão claramente”, diz ela.

Maria Eduarda foi criada em Olinda, no berço de uma família católica de classe média alta, frequentou escola de padre, casou aos 19 anos, mudou-se para Recife, se formou em economia, teve dois filhos do primeiro casamento e casou-se pela segunda vez com Pedro, com quem ficou por 25 anos.

Frequentava colunas sociais e eventos da sociedade pernambucana. “Depois que me expus, comecei a perceber essa coisa velada na classe média alta. Já aconteceu de, em evento social, alguma mulher confessar alguma coisa, ou porque tinha bebido ou porque estava no limite. Eu me sentia tão mal. Pensava: estamos todas aqui mentindo. Era tão ruim sentir essa ligação com elas nesse mundo silencioso. Aí depois era sempre, ‘ai amiga desculpa, falei mas não era pra falar, se meu marido descobre…”

Para Maria Eduarda, a maior razão desse silêncio é a vergonha. Depois vem o medo. E em muitos casos, claro, a zona de conforto. “Você vive com uma pessoa que paga tudo, que te leva pra tudo que é lugar, a gente vê um mundo tão difícil e pensa: como é que vou pagar minhas contas? No meu caso, que sempre trabalhei, o que pesava mais eram os julgamentos, ‘ah então porque está esse tempo todo? No primeiro tapa eu saía’. Jura? Como você sabe se não tá lá dentro?’ E tem ainda o sentimento. Eu amava essa pessoa. A gente dançava muito. É sofrido quando alguma música me faz lembrar a parte boa. Eles têm um lado bom também.”

Maria Eduarda tem consciência dos seus privilégios e das estatísticas que apontam que as mulheres negras são as maiores vítimas de violência doméstica e de feminicídio no Brasil. Embora tenha recebido acolhimento de seu pai, dos filhos, e até de gente que não conhecia tanto, sente que existe, em geral, uma falta de empatia das pessoas com as mulheres vítimas de classe alta. E talvez essa seja mais uma razão, segundo ela, pela qual as mulheres ricas apareçam menos.

Depois de sete anos de terapia e dois da separação, diz que agora consegue entender, dar nome a tudo pelo que passou, e se sente preparada para contar sua história, com o propósito de ajudar outras mulheres a não se sentirem no escuro como por muitos anos ela se sentiu.

Ao lado de uma amiga que também foi vítima de violência doméstica, está elaborando um projeto que dialoga com mulheres de classe média e média alta, em parceria com o Instituto Maria da Penha de Recife e da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes (PE). O primeiro evento deve ocorrer em 2024.

De acordo com a promotora Silvia Chakian, integrante da Promotoria Especializada de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público de São Paulo, um dos diversos mitos em torno da violência doméstica contra as mulheres está na crença de que apenas aquelas pertencentes a classes sociais menos favorecidas possam ser vítimas.

“O cotidiano do enfrentamento a essa violência mostra um quadro diferente e não é incomum que mulheres de classe média ou alta sofram violência física, emocional e patrimonial por parte de parceiros ou ex-parceiros, apesar de ainda haver muita subnotificação, por fatores como medo e vergonha, dentre outros. Se a mulher pobre, quando vítima de violência doméstica, encontra mais dificuldades de acesso a direitos básicos como moradia e autonomia financeira, a vítima com maiores condições pode vir a enfrentar obstáculos específicos relacionados à sua condição, por exemplo de ser pessoa pública, ou de pertencer a um círculo social que ainda culpabiliza mulheres pela violência, desacredita de sua palavra, minimiza episódios dessa natureza ou promove julgamentos morais”, explica.

Ainda há outro elemento agravante: maridos agressores com alto poder aquisitivo podem potencializar a violência, inclusive após a denúncia ser feita. “Com maior capacidade financeira ou poder de influência, por exemplo, podem ser intensificadas práticas de violência psicológica como perseguições, difamações inclusive no espaço público ou virtual, lawfare de gênero, alienação parental”, diz a promotora.

Eduarda conta que não demorou para Pedro se mostrar um homem extremamente possessivo e ciumento. Mas ela achava que aquilo era carinho, que era amor. Segundo a economista, quando o ex-marido a sugeriu que não trabalhasse em empresa para ficar mais livre e poder viajar com ele, pensava que era uma sortuda: “Ele vai me levar para todos os lugares do mundo. Tenho um marido disposto a me dar tudo isso e eu querendo ser uma simples funcionária de banco”.

Ainda segundo Maria Eduarda, o ex-marido sempre dava um jeito de diminuí-la. “Quando ele percebia que em algum lugar eu me destacava, chegava em casa e falava: você tava ridícula, fulano não te suporta. Sempre corri de briga, e quando ele fazia essas coisas eu não rebatia, ia pra dentro de um buraco.”

A economista relata que tudo evoluiu muito rápido e logo vieram as agressões físicas e nove B.Os que não deram em nada. Em 2008, ela foi embora para São Paulo, onde já tinha um emprego numa livraria, e pediu a separação. Conta que quando Pedro descobriu onde ela estava, pegou um avião e apareceu na livraria pedindo para voltar. Ela disse não.

Porém, pouco tempo depois, ela precisou retornar para Recife e cuidar da mãe, com dengue hemorrágica. Acabou reatando com Pedro e ficando de vez em Recife. “Aí vem aquele amor, aí manda flores. Diz que ama, que sou a mulher mais linda do mundo. Aí começa tudo de novo. O famoso ciclo da violência. Mas na época eu não sabia de nada disso. Mergulhei de cabeça e falei: agora vai dar certo. E fui me anulando para evitar o conflito. Eu já sabia que ele não gostava que eu saísse com minhas amigas, então eu não ia e não tinha briga. Só que isso foi me deixando triste, deprimida. Fiquei totalmente adoecida, com fibromialgia. Não queria mais conviver, era só dor, medo e pânico. Você vai morrendo. Foi quando eu percebi e procurei um psicólogo”, conta ela.

Incentivada pelo terapeuta, Maria Eduarda começou a ir sozinha para sua cidade natal, Olinda. Passava horas à beira mar, chorando. Entendeu que ali era seu lugar, era onde foi e poderia ser feliz. Resolveu também mudar de quarto, criar um espaço só seu.

“Pintei as paredes de rosa e comecei a fazer tudo o que queria. Coloquei umas plaquinhas de madeira tipo ‘Calma na Alma’. Fui levando Olinda ali pra mim. No quarto rosa, fui me fortalecendo e comecei a negar coisas: sexo, companhia, diálogos. Fui pedindo a ele pra me separar. E aí tudo piorou. Ele começou a ficar mais violento em todos os sentidos. Dizia que ia me matar e ia parecer um acidente, me violentava sexualmente. Não tinha menor ideia de que aquilo era um estupro, assim como desconhecia a violência patrimonial. Tirou meu cartão de crédito, de débito, eu tinha que pedir dinheiro a ele todos os dias. Só fui entender tudo quando procurei advogados. Foi então que consegui ter forças para denunciar e sair de casa. Eu pensei, morta eu já tô aqui dentro. Vou lá pra fora, se morrer lá fora, tudo bem, mas morrer aqui dentro não.”

Em 2021, Eduarda conseguiu sair de casa e voltar para Olinda, acompanhada por seguranças. A princípio, foi morar com a mãe. Depois arrumou um canto só para ela: “Eu saí do quarto rosa, saí do imaginário e fui pra Olinda real. Meu sonho se tornou realidade: ficar viva em Olinda. É a primeira vez na vida que moro sozinha. É muito bom, tenho tempo pra mim, faço o que quiser da minha vida, eu nunca imaginei que isso pudesse existir”.

Ela diz que Pedro não aceitou isso fácil e quebrou por três vezes a medida protetiva naquele ano. Ao ser avisada de que ele estava no seu prédio, teria chamado a polícia.

“Adoro minha companhia, meus livros, minha casa. Adoro sentar na minha varanda, na minha rede, e ficar olhando pro mar. É o melhor momento da minha vida. Tô me sentindo em mim, nunca estive em mim mesma como estou hoje. Por que não se ensina sobre independência emocional, porque as pessoas não conversam sobre isso? A gente já devia vir da base com isso”, questiona.

 Por Sara Stopazzolli*

*Jornalista da Marie Claire

OPERAÇÃO BOMBA

Duas lojas de suplementos no Recife são interditadas por venda e aplicação de anabolizantes

Delegado Eronides Meneses - Foto: Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco (PCPE)

Delegacia do Consumidor e Anvisa fiscalizaram cerca de 15 lojas do ramo na Capital pernambucana


Duas lojas de suplementos e produtos naturais que ficam nos bairros do Ibura e Afogados, nas zonas Sul e Oeste do Recife, respectivamente, foram interditadas na terça-feira (28), pela venda de anabolizantes.

Essa prática está prevista no Código Penal como crime de venda de produto não permitido pela legislação.

As interdições aconteceram durante a Operação Bomba, deflagrada pela Delegacia do Consumidor (Decon) e pela Agência de Vigilancia Sanitária (Anvisa). Cerca de 15 lojas foram fiscalizadas na capital pernambucana. 

O dono da loja do Ibura, de 38 anos, e o gerente do comércio de Afogados, de 28 anos, foram presos em flagrante e devem passar por audiência de custódia.

A pena é equivalente à de tráfico de drogas, que varia de 10 a 15 anos, sem direito a fiança.

Segundo o delegado em exercício da Delegacia do Consumidor, Eronides Meneses, a prática já é feita há anos e existe a possibilidade de os anabolizantes serem aplicados pouco tempo antes da fiscalização. Isso porque a polícia encontrou as substâncias em seringas e ampolas que estavam descartados nesses estabelecimentos.

Por Thalis Araújo

VIOLÊNCIA SEXUAL

Mãe é presa por perseguir filhas adolescentes; mulher as prostituía quando elas ainda eram crianças

Delegacia da Várzea - Foto: Reprodução/Google Street View


Mulher expôs filhas à prática para conseguir drogas; as garotas, inclusive, ficaram viciadas e uma contraiu o vírus HIV



Uma mulher de 40 anos foi presa em flagrante, na última terça-feira (28), por perseguir as duas filhas, de 15 e 17 anos, para prostituí-las, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Ela tinha o intuito de cometer o crime sexual para conseguir crack.

A Polícia Civil de Pernambuco repassou detalhes do caso durante coletiva de imprensa, nesta quarta (29).

Essa genitora já foi presa, durante quase cinco anos, tendo três passagens pela polícia por tráfico de drogas. Quando mais novas, as duas crianças também eram submetidas à prostituição por ela, para comprar os entorpecentes.

Na época, elas tinham 10 e 12 anos, moravam num barraco e também se viciaram em drogas. A mais velha contraiu o vírus HIV. O crime, segundo a polícia, acontecia num casarão próximo à praça da Várzea.

Perseguição
Hoje, as adolescentes vivem numa casa de recuperação e, aos finais de semana, vão para a casa da tia paterna, que possui a guarda delas. 

Na última segunda-feira (27), a tia foi ao posto policial da Várzea para denunciar a perseguição e chegou a relatar que, em um dos episódios, a mãe tocou fogo em um colchão próximo à residência dela.

Segundo o titular da Delegacia da Várzea, delegado Luiz Alberto Braga, a mulher possui outros filhos. Um deles, inclusive, também é viciado em drogas.

"Ela tem mais quatro filhos

O mais velho deles foi solto, recentemente, pelo crime de roubo, também no bairro da Várzea. Outra filha dela, de 19 anos, vive em situação de rua e também é viciada em crack, e outros dois bebês, sendo um de dois anos e outro de sete meses. A gente não sabe o paradeiro do de dois anos. Chegaram informações de que ele teria sido adotado por um casal. Já o outro foi abandonado com um mês de idade e hoje vive com a tia materna", explicou ele. 

Ainda segundo o delegado Luiz Alberto Braga, a mulher presa vai passar por audiência de custódia, nesta quarta (29) ou quinta-feira (30).

INICIATIVA PRIVADA

Primeira parcela do décimo-terceiro salário deve ser paga até esta quinta-feira (30)

Dinheiro - Foto: José Cruz/Agência Brasil


Segundo o Dieese, salário extra injetará R$ 291 bilhões na economia



Um dos principais benefícios trabalhistas do país, o décimo-terceiro salário tem a primeira parcela paga até esta quinta-feira (30). A partir de 1º de dezembro, o empregado com carteira assinada começará a receber a segunda parcela, que deve ser paga até 20 de dezembro.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário extra injetará R$ 291 bilhões na economia neste ano. Em média, cada trabalhador deverá receber R$ 3.057.

Essas datas valem apenas para os trabalhadores na ativa. Como nos últimos anos, o décimo-terceiro dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi antecipado. A primeira parcela foi paga entre 25 de maio e 8 de junho. A segunda foi depositada de 26 de junho a 7 de julho.

Quem tem direito
Segundo a L ei 4.090/1962, que criou a gratificação natalina, têm direito ao décimo terceiro aposentados, pensionistas e quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 15 dias. Dessa forma, o mês em que o empregado tiver trabalhado 15 dias ou mais será contado como mês inteiro, com pagamento integral da gratificação correspondente àquele mês.

Trabalhadores em licença maternidade e afastados por doença ou por acidente também recebem o benefício. No caso de demissão sem justa causa, o décimo terceiro deve ser calculado proporcionalmente ao período trabalhado e pago junto com a rescisão. No entanto, o trabalhador perde o benefício se for dispensado com justa causa.

Cálculo proporcional
O décimo terceiro salário só será pago integralmente a quem trabalha há pelo menos 1 ano na mesma empresa. Quem trabalhou menos tempo receberá proporcionalmente. O cálculo é feito da seguinte forma: a cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário total de dezembro. Dessa forma, o cálculo do décimo terceiro considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.

A regra que beneficia o trabalhador o prejudica no caso de excesso de faltas sem justificativa. O mês inteiro será descontado do décimo terceiro se o empregado deixar de trabalhar mais de 15 dias no mês e não justificar a ausência.

Tributação
O trabalhador deve estar atento quanto à tributação do décimo terceiro. Sobre o décimo terceiro, incide tributação de Imposto de Renda, INSS e, no caso do patrão, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. No entanto, os tributos só são cobrados no pagamento da segunda parcela.

A primeira metade do salário é paga integralmente, sem descontos. A tributação do décimo terceiro é informada num campo especial na declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

Por Agência Brasil

SAÚDE

Pernambuco nomeia 138 médicos de 11 especialidades para o sistema público de saúde

Os profissionais foram aprovados em concurso realizado em 2019



Nesta quarta-feira (29), o Governo de Pernambuco nomeou 138 novos médicos de 11 especialidades para atender o sistema público de saúde do Estado. 

Os profissionais se dividem em: anestesiologia, cardiologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia geral, oncologia, otorrinolaringologia, psiquiatria, radiologia, tocoginecologia, traumatologia e clínica geral.

Os nomeados foram aprovados no concurso da Secretaria Estadual de Saúde realizado em 2 de abril de 2019. Ainda não foram divulgadas informações sobre quando os profissionais devem começar a atuar. 

"A rede de saúde estadual recebe mais 138 médicos, novidade fundamental para atendermos melhor a saúde da nossa população. Essas nomeações se somam a outras que ocorreram desde janeiro, sendo mais de 4.600 novos servidores nomeados espalhados por todas as áreas de serviços prestados à população", comentou a governadora em exercício, Priscila Krause

O ato da governadora Raquel Lyra foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), com o nome dos profissionais, além das respectivas Gerências Regionais de Saúde (Geres) onde cada um vai atuar.

Na distribuição dos profissionais, a I Geres, por englobar a Região Metropolitana - com o maior grupo populacional do Estado -, recebeu o maior quantitativo de concursados, de acordo com a distribuição informada no edital do concurso. Também vão ter quadros de saúde fortalecidos as II, IV, V, VII, XI e XII Geres.    


Por Portal Folha de Pernambuco

COOPERAÇÃO

Recife sela acordo para virar ''cidade-irmã de Veneza'' de olho na luta contra mudanças climáticas

Cidade do Recife é chamada de ""Veneza Brasileira" por causa do canais e rios (Foto: Arquivo/DP)


O prefeito do Recife, João Campos (PSB), recebeu a visita do prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, na sede do Executivo municipal

Recife, que já é conhecida como “A Veneza Brasileira”, agora sela um acordo para ser cidade-irmã de Veneza, cidade turística da Itália. 

Um acordo de irmanamento está sendo firmado entre a Prefeitura do Recife (PCR) com a gestão pública da cidade italiana. 
 
Para tratar sobre esse acordo, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), recebeu a visita do prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, na terça (28), na sede do Poder Executivo municipal, no Bairro do Recife, na área Central da capital. 
 
De acordo com a PCR, a ideia é fazer a integração e o intercâmbio de informações como formas de enfrentamento e adaptação às mudanças climáticas. 
 
No encontro, os dois prefeitos discutiram alguns dos pontos estratégicos para a realização de futuros convênios de cooperação em áreas de interesse das duas gestões públicas. 
 
“Recife é a Veneza Brasileira e eu diria que Veneza é a Recife Italiana. Temos rios e canais que são comuns às duas cidades e agora nós vamos construir uma agenda técnica com foco nas obras de infraestrutura para contenção do aumento do nível do mar e para a drenagem. Agradeço desde já pela disponibilidade em realizar esse trabalho conjunto”, afirmou João Campos.
 
Já o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, o acordo é uma oportunidade para construir algo concreto entre as duas cidades. 

Prefeito de Veneza se reuniu com João Campos  (Foto: PCR/Divulgação)
Prefeito de Veneza se reuniu com João Campos (Foto: PCR/Divulgação)
 
Ainda de acordo com a gestão municipal recifense, o principal fator global ao qual as cidades-irmãs se fundamentam é o conceito de correspondência.
 
 “Este conceito é percebido na rede mundial, em que cidades formam um conjunto e, dentro dele, estabelecem acordos de intercâmbio cultural e de partilha de conhecimento, ensino e políticas empresariais, além de outras atividades”, disse a PCR em nota encaminhada à imprensa.

Recife - A Veneza Brasileira

O apelido foi dado pelo escritor francês Albert Camus, em 1949, durante visita ao município nordestino, que também chamou a cidade de “Florença dos Trópicos”. 
 
Assim como Veneza, o Recife integra a lista das cidades mais ameaçadas pelas mudanças climáticas. Nesse sentido, ambas buscam agora atuar de forma unificada para enfrentar esse desafio.

Também participaram da reunião a vice-prefeita, Isabella de Roldão, e os secretários municipais Aldemar Santos (Governo e Participação), Antônio Coelho (Turismo e Lazer).


Por: Wilson Maranhão

CARNAVAL 2024

Recife abre cadastramento de blocos, troças e camarotes para o Carnaval 2024

Agremiações devem ser inscrever para Carnaval do recife (Foto: Divulgação)


Processo será 100% online, por meio do Portal Conecta Recife, e vai de 1º a 30 de dezembro

Começa na sexta (1º) o período de inscrição para blocos, troças e camarotes para o Carnaval do Recife em  2024. 
 
Segundo a prefeitura, este ano, haverá mudanças. O processo será todo digital, por meio do Portal Conecta Recife. Não serão exigidos mais um pré-cadastro pela internet e a confirmação presencial. 
O cadastramento vai até o dia 30 de dezembro. Para o período de Momo de 2023 a Prefeitura cadastrou um total de 1.166 agremiações.
 
Como fazer
 
Os interessados devem acessar o Portal Conecta Recife (https://conecta.recife.pe.gov.br) e ir ao banner Carnaval 2024. 
Deverá ser informado o nome da agremiação, além dos dias e horários dos desfiles e o percurso pretendido, bem como a documentação pessoal dos responsáveis. 
 
Toda a análise será feita de forma online pelas sedes regionais da Secretaria Executiva de Controle Urbano e as agremiações receberão os resultados de seus respectivos processos, bem como eventuais taxas a serem pagas - como a de Uso do Solo - pelo email enviado no ato da inscrição. 

Haverá links para as páginas da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros, uma vez que também será necessária a regularização com as duas instituições. 

"Quanto mais cedo for feito o cadastro, mais importante para que o poder público possa realizar o planejamento, tanto de controle urbano como de mobilidade. O roteiro tem que ser fornecido de forma mais detalhada possível, lembrando sempre a necessidade de se evitar vias onde existam instituições de ensino, hospitais e clínicas", explica a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.

Para a instalação de palcos, camarotes e trios elétricos, será preciso anexar toda documentação exigida, como, por exemplo, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). 

"Como lembramos todos os anos, é importante reforçar a necessidade de evitar a comercialização e o consumo de bebidas em vasilhames de vidro. Isso porque eles podem servir como arma em eventuais confusões. O mesmo vale para a utilização de fogos de artifício, que devem ser evitados", explica a secretária.

DP

VINGANÇA

Filho invade júri e atira contra réu acusado de matar o pai dele em 2012

O atirador foi perseguido e acabou preso (Foto: Reprodução/Redes sociais)


O caso aconteceu no Fórum Dr. Geraldo Sobreira de Moura, em São José do Belmonte

Um homem acabou preso após atirar várias vezes em um réu durante um júri na cidade de São José do Belmonte, Sertão de Pernambuco. O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (29) e foi confirmado pela Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o suspeito fez os disparos contra o réu identificado como Francisco Cleidivaldo Mariano de Moura. 

A vítima estava sendo julgada pelo homicídio do pai do atirador na Vara Única da Comarca de São José do Belmonte. De acordo com informações extraoficiais, o pai do autor dos disparos foi morto em 23 de outubro de 2012 após ser baleado com uma arma de fogo por Francisco Cleidivaldo. 

No ocasião, Francisco Cleidivaldo foi até a casa do pai do homem que invadiu o julgamento para questionar sobre um burro que teria fugido. Após o homem dizer que não sabia de nada, Francisco Cleidivaldo teria atirado contra ele, que passou 18 dias hospitalizado antes de morrer. 

O suspeito do ataque foi identificado pelo TJPE como Cristiano Alves Terto. Após os disparos efetuados, ele foi perseguido pelo Policiamento do Fórum e pela Polícia Civil e acabou preso em flagrante com a arma do crime, um revólver calibre 38.

Durante o ataque, os advogados, jurados, testemunhas e o juiz saíram correndo assustados. Estes não foram atingidos. Segundo o TJPE, a vítima foi inicialmente encaminhada para o Hospital de São José de Belmonte, e posteriormente transferida para o Hospital de Serra Talhada, onde se encontra sob cuidados médicos.