Netanyahu faz pronunciamento à nação e diz que estão se preparando para entrar em Gaza
Benjamin Netanyahu garantiu estar trabalhando para assegurar que são conquistadas ótimas condições para as próximas operações (Foto: AFP)
O primeiro-ministro de Israel reiterou críticas aos grupos pró-Palestina, dizendo que os seus combatentes estão condenados
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento à população nesta quarta-feira (25) e afirmou que o país está se preparando para uma entrada na Faixa de Gaza, à medida que as tropas israelitas já eliminaram centenas de terroristas do Hamas.
Netanyahu reiterou críticas aos grupos pró-Palestina, dizendo que os seus combatentes estão condenados. “Quero deixar claro, a operação das Forças de Defesa de Israel (IDF) é determinada secretamente pelo gabinete que governa a guerra em conjunto com o chefe das Forças Armadas”, declarou.
Ele ainda garantiu estar trabalhando para assegurar que são conquistadas ótimas condições para as próximas operações.
Netanyahu também apontou que a falha na segurança de Israel no dia do ataque será investigada e os culpados responsabilizados. “Todos nós teremos que fornecer respostas ao ataque de 7 de outubro, inclusive eu, mas somente depois da guerra”, disse Netanyahu, durante o discurso ao vivo.
Mídia dos EUA diz que adiamento é devido a instalação de defesas antimísseis norte-americanos
Já o Wall Street Journal indicou hoje na sua edição online que as Forças de Defesa de Israel adiaram também a sua entrada na Faixa de Gaza enquanto aguardam que os Estados Unidos instalem defesas antimísseis, para proteger as tropas. "Israel concordou, por enquanto, com um pedido dos EUA para colocar em funcionamento as suas defesas aéreas de forma a proteger as tropas norte-americanas na região antes de uma esperada invasão terrestre de Gaza", afirma o WSJ, de acordo com declarações de autoridades norte-americanas e israelitas
Segundo a mídia, o Pentágono pretende implantar quase uma dúzia de sistemas de defesa aérea na região, inclusive para proteger militares norte-americanos destacados no Iraque, Síria, Kuwait, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Desde 7 de outubro, alvos militares norte-americanos sofreram cerca de 13 ataques na Síria e no Iraque, com recurso de drones e mísseis, cuja autoria foi atribuída a grupos apoiados e sustentados pelo Irã. As autoridades norte-americanas esperam conseguir instalar essas defesas no terreno até ao final desta semana.
Por: Isabel Alvarez
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