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domingo, 24 de setembro de 2023

SUPERFUNGO

Mais um caso de colonização por superfungo é confirmado em hospital

Hospital das Clínicas fica na Cidade Universitária, no Recife (Diario de Pernambuco/Arquivo)


Segundo o governo, mulher morreu por problemas neurológicos, sem relação direta com cândida auris

Mais um caso de colonização por Candida auris (C. auris), em Pernambuco foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).  
 
A paciente morreu por causa de uma doença neurológica, mas sem relação direta com o superfungo. 
 
Segundo o governo, a notificação aconteceu na terça (19). A  confirmação foi feita, por meuio de nota, nesta sexta (22). 
 
A Secretaria Estadual de Saúde informou que o novo caso é de uma mulher de 49 anos, que estava internada no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
 
Ela morreu no dia 2 de setembro  devido a complicações relacionadas às doenças de base. Este é o 13º caso confirmado de colonização para doença no Estado. 
 
Ainda segundo a SES-PE, o hopsital contou com apoio técnico da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e está realizando o monitoramento de quatro pacientes que tiveram contato com o caso confirmado no HC. 
 
"Nenhum atendimento precisou ser interrompido na unidade e os pacientes que tiveram contato com o caso confirmado estão em isolamento", disse a SES-PE, na nota. 
 
 Do total de confirmações, sete pacientes receberam alta hospitalar, dois permanecem internados no Hospital do Tricentenário, em Olinda. 
 
Quatro pacientes morreram. A SES-PE salienta que o Estado não registrou morte, até o momento, causada por Candida auris. 
 
A secretaria disse que continua fortalecendo as medidas de prevenção nos hospitais, por meio da Apevisa. 
 
Em maio deste ano, foi criado um comitê técnico, formado por especialistas, que tem como ação a identificação, a prevenção e o controle de infecções por Candida auris em serviços de saúde de Pernambuco.

O que é o superfungo

 O Candida auris é de difícil diagnóstico e recebeu o nome de superfungo por ser resistente a praticamente todos os medicamentos. Sem um protocolo específico, ele pode ser confundido com vários outros tipos comuns.
 
O fungo pode causar doenças em pessoas que possuem a imunidade mais comprometida e estão internadas no hospital por muito tempo. 
 
 O superfungo pode causar infecções invasivas, graves e associadas à alta mortalidade, podendo apresentar características de multirresistência e levar à ocorrência de surtos em serviços de saúde.
 No Brasil, o primeiro caso foi identificado em 2020, em um paciente que estava internado em uma unidade de saúde em Salvador, na Bahia, tendo existido desde então relato de novos casos. 

DP

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