Senador aciona TCU para derrubar sigilo em cartão corporativo de Lula
Senador e líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN). Foto: Roque de Sá/Agência Senado.
O parlamentar alega que apesar dos altos gastos, o governo não fornece transparência ou responsabilidade sobre o uso desses cartões Após repercutir que o presidente Lula (PT) bateu recorde de gastos com cartão corporativo em sete meses de governo, o senador e líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para derrubar sigilo do cartão.
O parlamentar solicita que o tribunal avalie “a adequação das referidas normas e procedimentos para assegurar a eficiência, a economicidade, a moralidade e a impessoalidade destes gastos e a publicidade e a transparência das informações sobre eles”.
Marinho argumenta ainda na petição que, apesar dos altos gastos com cartões corporativos, o governo federal não fornece transparência ou responsabilidade sobre o uso desses cartões, rotulando todas as informações como ‘sigilosas’.
“Tem se notado um aumento considerável nos gastos da Presidência da República com cartões corporativos, levantando suspeitas não só sobre gastos eventualmente excessivos e/ou supérfluos, mas também sobre a intenção dos seus usuários, que sabem da (indevida) proteção que lhes garante o sigilo imposto às informações com estes gastos”, declara o parlamentar.
O total de despesas do petista chegou a quase R$ 8 milhões, com uma média mensal de R$ 1,1 milhão. Em comparação, a média mensal durante a gestão Bolsonaro foi de R$ 1 milhão, enquanto a de Temer foi de R$ 584 mil e a de Dilma foi de R$ 905 mil. O Palácio do Planalto atribuiu maior parte dos gastos às viagens internacionais feitas por Lula.
Como já foi noticiado pelo Diário do Poder, além de Marinho, os deputados federais Sanderson (PL-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO) também afirmaram que protocoloram uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar as gastanças do presidente.
Mael Vale
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