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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

NÁUTICO - ELEIÇÕES ALVIRRUBRAS

Edno melo descarta disputar bate-chapa pela presidência do Náutico: 'Não vou disputar uma eleição'

Ex-mandatário presidiu o Náutico entre 2018 e 2021 (Foto: Priscila Farias/CNC)


Ex-presidente negou pleitear pelo terceiro mandato á frente do clube


Em tom firme perante as especulações, o ex-presidente Edno Melo descartou disputar um bate-chapa pela presidência do Náutico nas eleições de novembro. O ex-mandatário debateu o cenário político do Timbu durante entrevista ao podcast Soul Boleiro direcionando elogios à Diógenes e Aluísio Xavier, candidato único da oposição.

Apesar de negar repetidas vezes o lançamento de uma candidatura para bate-chapa, Edno deixou em aberto a possibilidade de apoiar ou até mesmo encabeçar um consenso por uma candidatura de aclamação. "Não sou candidato, não vou ser candidato, não vou disputar uma eleição. Coloco meu nome para uma situação de consenso, mas eu não vou participar de nenhuma eleição no Náutico. Se for conversado e a gente tiver condições de fazer um consenso, não vejo problema", afirmou.

Edno Melo foi presidente do Timbu entre 2018 e 2021, sendo eleito por aclamação nas duas vezes em que pleiteou, ao lado do atual mandatário, Diógenes Braga, seu candidato à vice-presidência nas duas disputas. ao qual direcionou elogios.

"Diógenes é um excelente dirigente de futebol. Infelizmente, lamento muito essas duas temporadas de insucesso no futebol dele, porque ele é uma pessoa que tem quatro títulos. Como é que pode dizer que uma pessoas não entende de futebol, tendo quatro títulos em campeonatos dificílimos, como Série C e Pernambucano?", indagou o ex-presidente.

 Candidado da oposição, o advogado Aluísio Xavier também foi elogiado pelo ex-presidente alvirrubro. “É uma pessoa que eu gosto muito. Agrega (ao clube). É uma pessoa do bem, foi presidente da OAB, não tem mancha nenhuma. Agrega sim, é uma pessoa de valor”, completou Edno.

Aluísio foi escolhido por consenso das lideranças do bloco para capitanear uma candidatura única e evitar a divisão de votos entre os grupos oposicionistas, como no último pleito, onde Plínio Albuquerque e Bruno Becker disputaram em chapas separadas e foram superados por Diógenes Braga, eleito presidente com 76% dos votos válidos.

Apesar do consenso entre os grupos da oposição, os escolhidos para assumir as vice-presidências serão definidos pelo advogado, mas, embora Aluísio Xavier ainda não tenha externado as escolhas, a tendência é que as cadeiras sejam ocupadas pelos aliados do bloco de acordo com suas atribuições.


 Gabryel Alexandre , Alan Dias

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