Flanelinhas são alvo de investigação após denúncias de extorsão, danos e ameaças
As apurações são realizadas pela Delegacia de Boa Viagem. As equipes receberam denúncias de condutores que frequentam bares, restaurantes e condomínios do entorno do Segundo Jardim. (Leo Malafaia/Arquivo DP)
Inquérito foi aberto pela Delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) instaurou um inquérito para investigar a existência de um grupo de flanelinhas suspeitos de praticar extorsão, danos ao patrimônio e ameaças de morte contra motoristas que trafegam por ruas e avenidas de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
As apurações são realizadas pela Delegacia de Boa Viagem. As equipes receberam denúncias de condutores que frequentam bares, restaurantes e condomínios do entorno do Segundo Jardim.
Os flanelinhas da áreas são acusados de cobrar até R para permitir o estacionamento em vias públicas. Também há informações de ameaças condutores que negaram o pagamento.
Em entrevista exclusiva à reportagem do Diario de Pernambuco, o delegado responsável pelo caso, Alessandro Orico, informou, nesta quarta (27), que o inquérito segue em andamento para identificar e prender os suspeitos que estão praticando essas extorsões.
Segundo ele, dois homens foram detidos após diligências e foram conduzidos para a delegacia para prestar esclarecimentos. Contudo, um deles, identificado como Felipe José da Cunha, de idade não revelada, acabou sendo preso por um mandado de prisão em aberto em desfavor à ele, por ter comietido crimes de estupro, corrupção de menores e roubos.
Segundo o delegado Alessandro Orico, pessoas procuraram a delegacia para relatar que estavam sendo coagidas por um grupo de flanelinhas que, sob grave ameaça com o emprego de arma branca, exigiam o pagamento antecipado para permitir que os clientes e moradores daquele entorno para estacionarem seus veículos.
De acordo com o investigador, uma das vítimas que procurou a polícia afirmou que se recusou a pagar e teve seu veículo danificado por um dos suspeitos que arranhou as laterais do veículo. .
“Com relação a essa investigação da extorsão dos flanelinhas segue em aberto por portaria, contudo, ontem (terça) quando fomos qualificar outros flanelinhas possíveis envolvidos no crime de extorsão, verificamos que um estava com mandado de prisão em aberto, ou seja, somente este foi preso por mandado, e não pelo flagrante específico do crime de extorsão”, esclareceu Alessandro Orico.
Ainda de acordo com a PCPE, no sábado (23), diligências foram realizadas para verificar as denúncias e, ao menos, quatro suspeitos foram identificados. Já na terça (26), em uma nova operação de buscas, foram identificados Felipe e outro suspeito que não teve o nome revelado.
Por: Wilson Maranhão
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