Defesa de Bolsonaro quer investigar vazamento de dados bancários pelo Coaf
Operações bancárias do ex-presidente com o pix foram vazadas à imprensa após relatório do Coaf ser entregue à CPMI do 8 de Janeiro
Os advogados Fabio Wajngarten, Daniel Tesser e Paulo Amador assinam manifestação contrária a divulgação dos dados bancários do ex-presidente Jair Bolsonaro, por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Para a defesa de Bolsonaro, a violação do sigilo bancário através do compartilhamento de dados à imprensa é “insólita, inaceitável e criminosa” , já que o direito à intimidade é protegido pela Constituição Federal no capítulo das garantias individuais do cidadão.
A nota nega que as quantias divulgadas façam referência a valores para além dos que foram levantados em campanha pelos apoiadores do maior líder político de direta do País.
“Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita”.
A banca de advogados afirma que tomará todas as providências criminais para a apuração da autoria da divulgação.
Deborah Sena
Nenhum comentário:
Postar um comentário