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terça-feira, 1 de agosto de 2023

SANTA CRUZ - A QUE PONTO CHEGOU O TRICOLOR

Falta de qualidade, bastidores e livramento: Renatinho tece críticas ao planejamento do Santa Cruz

Renatinho destacou falta de planejamento na busca por reforços (Foto: Arquivo)


Desde o final do ano passado, o xodó retornou ao Santa Cruz para se condicionar fisicamente em busca de uma nova oportunidade no clube


A temporada de 2023 do Santa Cruz foi uma verdadeira ladeira abaixo. Um ano completamente perdido, marcado por eliminações precoces e atuações incondizentes com sua história centenária. Multicampeão com a camisa tricolor, Renatinho participou de dentro do clube e acompanhou de perto a frustração deste ano. Em entrevista ao repórter Diego Pérez, no youtube do Soul Boleiro, entre os inúmeros motivos para os fracassos, o xodó coral evidenciou a falta de planejamento nas escolhas pelas contratações. Além disso, o ídolo comentou sobre a diretoria e episódios de bastidores.

“O time era ruim mesmo, o time era ruim dava para ver. Quando foi jogar contra o Campinense, eu estava assistindo o treino, quando vi a formação, subi de raiva. Eu disse vai jogar com medo do Campinense. Estava puto de raiva, eu disse mermão que time cagão, medroso contra o Campinense que vem todo desfalcado, com jogador improvisado, o time vai entrar dessa maneira”, disse o ídolo.

Renatinho questionou sobre a falta de critério para contratar os reforços na temporada. “Como eu estava falando foi planejamento, a vaidade de só eu sei fazer, só eu sei contratar, só eu que posso. Ninguém indica jogador bom. Tem uns três funcionário que falam assim, tem o diretor que é telemarketing que é só telefone e tem o diretor que é café com leite. Se sou diretor do Santa Cruz tenho que ver perfil dessas pessoas e analisar. Será que esse jogador vai jogar? Jogou aonde? Não, eu acho que ele vai dar certo, aí traz”, declarou.

Desde o final do ano passado, o xodó tricolor retornou ao Santa Cruz para se condicionar fisicamente, buscando uma nova oportunidade no Mais Querido. O jogador não atua há quase três anos quando saiu do Birkirkara, equipe de Malta. Após longo período de inatividade decidiu retomar a carreira, porém, encontrou as lesões como barreira no processo. Apesar disso, o atleta multicampeão pelo clube, considera como um “livramento” não ter participado desta campanha vexatória em 2023.

“Eentão quando eu ia voltar para treinar, eu estava 80% a 90% da minha forma física, eu me machucava. Foi muito tempo parado, mas como Memo falou as coisas hoje a gente vê como um livramento. Imagina eu voltando, aí porque está muito tempo parado a culpa é dele. Então, tipo tinha uma pessoa que não me queria lá dentro. E eu fiquei esse tempo todo lá dentro porque eu quis, eu sempre dizia não vou sair, porque quem manda não é ele não. Ele nunca ganhou um troféu, eu ganhei sete em seis anos”, destacou o atleta.

O meia fez questão de revelar momentos dos vestiários da Cobra Coral, como brigas internas no Campeonato Pernambucano e tabém sobre uma conversa com um dos diretores do clube. “A verdade é que faltou qualidade, porque tipo assim, eu não vinha jogador com vaidade. Mas eu vi uma falta de liderança e realmente assim de ter um vencedor para mostrar a realidade. Mas essa questão (vaidade no elenco), eu não vi, se você tivesse visto eu falava. Eu vi no Pernambucano, até então eu não sabia, reuniram todo mundo, aí Ranielle disse que você vai participar da reunião também. Aí começaram o pau, pegaram um para cristo, tome paulada, eu sem saber de nada. Aí falaram porque ciclano pediu para tirar fulano do jogo, porque estava com vaidade com capitão”, iniciou.

“Agora na série D, eu ouvi rumores que falaram assim ‘antes de eu sair daqui eu levo uns 10 comigo’. Isso foi um diretor que me contou. Então, é melhor mandar logo esse embora do que deixar, porque vai atrasar. Então eu acho que faltou um pouco mais de pulso da diretoria”, completou.

DP

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