Executivo do Santa Cruz se articula na Justiça para pedir anulação de reunião do Conselho
Bastidores do Santa Cruz segue intenso no embate entre poderes (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)
O conselheiro Rubinho acredita que a reunião para apreciação das contas foi um jogo de 'cartas marcadas' para reprovar as contas da atual gestão
O Santa Cruz vai eleger em dezembro um novo presidente, razão pela qual os sócios e conselheiros se articulam nos bastidores. A três meses do pleito, o embate entre Executivo e Deliberativo teve novo capítulo na última segunda-feira (28), quando a gestão de Antônio Luiz Neto teve por unanimidade suas contas reprovadas. Como forma reativa, o grupo da situação do atual mandatário vem se articulando para entrar na Justiça pedindo a anulação da reunião do conselho, o retorno dos 300 conselheiros e o afastamento imediato de Marino Abreu, presidente do Deliberativo.
O conselheiro Rubinho, da situação, falou sobre a Reunião do “Eu acho que o Marino é contraventor da lei, ele não obedeceu a lei, inclusive, desrespeitou o doutor Bartolomeu, presidente de honra do conselho, que nem pode participar da mesa. Ele começou uma sessão sem horário, o quórum ele botou de todo o jeito, não deixou nossos 300 conselheiros entrar”, disse o conselheiro
“Essa reunião foi antidemocrática, foi fora da lei, porque nós temos uma liminar para entrar todos os conselheiros, ele não respeitou. Como é que ele pode pedir impeachment, ele não aprovou as contas, ali foi carta marcada deles. Antônio é um cara respeitado, honesto e digno”, completou.
Além disso, o conselheiro acredita que a reunião para apreciação das contas foi "jogo de cartas marcadas" para buscar o impeachment do presidente Antônio Luiz Neto.“Esse negócio de Marino pedir impeachment, isso é totalmente absurdo. O Antônio (presidente do executivo) é um cara que é defensor público, jurista credenciado para fazer um processo lícito para todos. Não podemos ir de acordo contra a lei, estamos calados, estamos observando, não tem problema, não teve agressão de ambas as partes. Então pronto, vamos ao tapete da justiça, que é o que vale”, declarou o conselheiro.
“Ele foi contraventor em várias ações, não obedeceu a justiça para gente entrar. Ele poderia ter feito uma coisa de ter levantado bandeira branca. Inclusive, eu falei com o Marino: ‘vamos levantar a bandeira branca, vamos respeitar os conselheiros de ambas as partes’. Aí ele me pediu para me retirar da sala do conselho”, finalizou.
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