Na BR-101 em Igarassu, um deslizamento de barreira no quilômetro 41,8 interditou um lado da via. Uma equipe da prefeitura foi acionada para limpar o local e a via foi liberada por volta das 7h30.
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) suspendeu as aulas, e a Universidade de Pernambuco (UPE) vai funcionar com expediente remoto. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) suspendeu as aulas pela manhã e à tarde.
Segundo o meteorologista Thiago do Vale, da Apac, as chuvas são comuns nesta época do ano, e é possível que continue chovendo até o final de julho ou início de agosto (veja vídeo acima).
Em algumas localidades, choveu mais de 100 milímetros em 12 horas, como no Cabo de Santo Agostinho e Itamaracá, no Grande Recife. Isso equivale a um terço do esperado para todo o mês.
“O valor de 100 milímetros para o mês de junho é um terço do esperado para o mês inteiro. Então, a gente tem 30% do esperado para o mês inteiro, que é um volume considerado alto. Esses 100 milímetros ocorreram nas últimas 12 horas, o que faz com que essa chuva tenha sido intensa. Muito volume em pouco tempo”, afirmou.
No Recife, foram registrados alagamentos nos seguintes pontos:
- Avenida Dois Rios, no Ibura, com interdição na região da Vila do Sesi;
- Túnel Felipe Camarão, no Jordão, que foi interditado;
- Av. Dois Rios, próximo ao Sesi;
- Av. Recife, na entrada do Ibura;
- Av. Norte, na altura da Rua Quarenta e Oito;
- Largo do Cabanga, sentido Pina;
- Av. Dr José Rufino, ao lado do colégio Visão;
- Cruzamento da Estrada dos Remédios e Rua Acre;
- Av. Eng. Abdias de Carvalho, ao lado da UPA dos Torrões.
De acordo com a Apac, Cabo de Santo Agostinho foi a cidade que mais choveu nas últimas 12 horas no estado, com 121,33 milímetros. Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, José Almir Cirilo, houve melhoria no nível de abastecimento de barragens.
“Barragens como Botafogo, que é importantíssima para abastecer a Região Metropolitana norte do Recife, chegaram perto dos 85% de acumulação, o que é muito bom, assim como as demais barragens do sistema de abastecimento da região metropolitana. Isso também acontece em algumas regiões do Agreste. Infelizmente, a principal baragem do Agreste, que é a de Jucazinho, não conseguiu acumular água satisfatoriamente. Ainda é um reflexo do período de secas que nós tivemos nos últimos anos”, afirmou.
Transtornos
Uma das principais vias da cidade, a Avenida Abdias de Carvalho, que corta diversos bairros da Zona Oeste do Recife, ficou alagada. Um dos pontos mais críticos é entre os bairros do Cordeiro, San Martin e Torrões. No bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, os dois lados da Avenida Marechal Mascarenhas de Morais também ficaram alagadas.
Na Rua Nicolau Pereira, próxima à estação de metrô de Afogados, na Zona Oeste da cidade, motoristas tiveram dificuldade para passar devido à altura da água. Em Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, moradores ficaram ilhados e ruas foram cobertas pela lama durante o alagamento. Em algumas áreas de morro, a correnteza estava forte.
Até a última atualização desta reportagem, não houve registro de feridos em ocorrências relacionadas à chuva.
Do G1/PE
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