Treinador admite dificuldades do Santa Cruz no mercado por reforços: 'Nós estamos na Série D'
Treinador segue atento ao mercado por reforços (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)
'Eu queria muito falar para a torcida, vamos trazer o Messi e o Cristiano Ronaldo, mas infelizmente, eu não posso', declarou o treinador coral
Próximo do fim da primeira fase da Série D, o Santa Cruz ainda busca reforços para a sequência da competição, principalmente, para o mata-mata. A diretoria tricolor segue monitorando alguns nomes para que o elenco possa ser encorpado. Segundo o técnico Felipe Conceição, a realidade econômica do clube e o peso por disputar uma quarta divisão, são os principais empecilhos para contratações.
“A gente não pode exigir do clube grandes contratações, o tempo todo e muitos atletas. Não tem como, pessoal nós estamos numa série D. Assim, eu queria muito falar para a torcida, vamos trazer o Messi e o Cristiano Ronaldo que estão em final de carreira, infelizmente, eu não posso. Eu tô tentando, eu tenho contato com alguns atletas, que trabalharam comigo, outros que quase trabalharam”, iniciou.
“A gente tem feito todos os esforços para ajudar o clube e já ajudamos muito, porque várias peças vieram com a confiança que tem no trabalho do treinador, além da grandeza do clube. Então, nós vamos continuar, não é fácil. Eu prefiro me agarrar com os que estão aqui”, completou.
Ter jogadores mais respaldados e conhecidos é uma tarefa que cabe à diretoria de futebol e ao treinador. Diante disso, Felipe Conceição revelou que o Mais Querido atua num processo de convencimento de atletas de divisões superiores para que possa reforçar o time. O comandante citou, exemplos, de Emerson Souza que estava na Série B ou de Iago Silva que tinha contrato na Série C, que aceitaram o projeto de conquistar de lutar pelo acesso.
“No início da minha caminhada aqui, a gente não conseguiria trazer atletas como Iago, Emerson, Wagninho, não conseguiria, porque o clube não demonstrava essa credibilidade para o atleta sair da Série B, por exemplo, e querer vim ou da série C, querer vim pro Santa Cruz é jogar uma Série D. Não é fácil, isso é construído também, é um ponto que a gente construiu. Entendendo o desafio enorme que é o Santa Cruz, saindo às vezes de uma divisão acima do que a gente se encontra, é um pouco do trabalho de todo mundo, não só meu de credibilidade de falar com os atletas, confiar no trabalho, mas também da diretoria de pagar em dia, de ver um clube mais organizado do que estava antes. Então é um conjunto de coisas”, destacou o comandante.
Além disso, o técnico falou sobre a política de austeridade para que os reforços não elevem a folha salarial e consequentemente aumentem as dívidas do clube.“Porque trazer por trazer aí é um gasto maior, pode criar dificuldade para o clube, questão de pagamento. A gente tem que fazer sempre um processo para aliviar o clube, do andar dele ser mais firme, mais sólido, construir coisas sólidas. Como que estamos construindo, é uma equipe nova que acabou de ser construída e que já demonstra consistência nos jogos, demonstra uma equipe que tem trabalho, parte ofensiva e defensiva, é uma equipe sólida de busca vitória em todos os jogos”, finalizou.
DP
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